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15 março 2015

Procedimentos - Conceitos básicos do sistema de pressurização - Princípio geral da pressurização - Pressurização de um ou dois estágios - Sistema de um estágio - Sistema de dois estágios - Elementos básicos de um sistema de pressurização - Unidades adotadas - Vazão - Velocidade - Área - Pressão - Potência - Temperatura em graus celsius - Altura da edificação - Níveis de pressurização adotados - IT Nº 13/2004 - Pressurização de Escada de Segurança


5 PROCEDIMENTOS

5.1 Conceitos básicos do sistema de pressurização

5.1.1 Princípio geral da pressurização

a) Considera-se um espaço pressurizado quando este receber um suprimento contínuo de ar que possibilite manter um diferencial de pressão entre este espaço e os adjacentes, preservando-se um fluxo de ar através de uma ou várias trajetórias de escape, que conduzem o ar para o exterior da edificação;

b) Para a finalidade prevista nesta IT, o diferencial de pressão deve ser mantido em nível adequado para impedir a entrada de fumaça no interior da escada;

c) O método estabelecido nesta IT também se aplica às escadas de segurança com pavimentos abaixo dos de descarga.


5.1.2 Pressurização de um ou dois estágios

O sistema de pressurização pode ser projetado de duas formas:


5.1.2.1 Sistema de um estágio: para operar somente em situação de emergência;

5.1.2.2 Sistema de dois estágios: incorporar um nível baixo de pressurização, para funcionamento contínuo, com previsão para um nível maior de pressurização que entra em funcionamento em uma situação de emergência.

5.1.2.3 Recomenda-se dar preferência para a opção do sistema de dois estágios, para que se mantenha um nível mínimo de proteção em permanente operação, bem como propiciar a renovação de ar no volume da escada.

5.1.3 Elementos básicos de um sistema de pressurização
São elementos básicos de um sistema de pressurização:
a) Sistema de acionamento e alarme;
b) Ar externo suprido mecanicamente;
c) Trajetória de escape do ar;
d) Fonte de energia garantida.


5.1.4 Unidades adotadas

Toda e qualquer proposta de sistema de pressurização deve seguir os critérios de apresentação e desenvolvimento de acordo com o estabelecido abaixo:

Vazão ( Q ) = m3/s

Velocidade ( V ) = m/s

Área ( A ) = m2

Pressão ( P ) = Pa ( Pascal ), ou mmH2O ( milímetro de coluna d’ água )

Potência = CV (Cavalo Vapor) ou HP (Horse Power)

Temperatura em Graus Celsius = ºC

Altura da Edificação ( h ) = m


5.1.5 Níveis de pressurização adotados

5.1.5.1 O nível de pressurização utilizado para fins de projeto não deve ser menor que o apresentado na Tabela 1 do Anexo A desta IT e não deve ultrapassar o limite de 60 Pa, considerando-se todas as PCF (portas corta-fogo) de acesso à escada, na condição fechadas.

5.1.5.2 Os edifícios utilizados por crianças, idosos e ou pessoas incapacitadas precisam de considerações especiais, a fim de assegurar que as PCF possam ser abertas, apesar da força criada pelo diferencial de pressão.

5.1.5.3 Para obtenção dos níveis de pressurização no interior dos espaços pressurizados, na determinação da capacidade de vazão e pressão do moto ventilador, deve ser avaliado a perda de carga localizada em todos os componentes de captações e distribuições dos sistemas (dutos, venezianas, grelhas, joelhos, dampers, saídas do moto ventilador, rugosidades das superfícies internas dos dutos etc.). E devem constar de memorial de cálculo, atendendo as seguintes condições:

a)          Desenvolvimento do cálculo do suprimento de ar necessário considerando as duas situações previstas no item 5.1.6 abaixo:
b)          escape de ar com todas as portas do espaço pressurizado na condição fechadas (equação 2);
c)  escape de ar considerando as portas na condição abertas, conforme a quantidade estipulada no Anexo B desta IT (equação 3).


b) Desenvolvimento do cálculo das perdas de carga ao longo da rede de captação e distribuição ar, considerando todas as singularidades. Deve constar também a velocidade do fluxo de ar em todos os trechos e acessórios, que devem estar dentro dos limites estipulados nesta IT. Tabelas e ábacos de fabricantes de acessórios podem ser considerados para determinação das perdas de carga de singularidades, a partir da velocidade e vazão.


c) A velocidade do fluxo de ar em todo o trecho de captação deve ser de, no máximo, 8m/s e, no trecho de distribuição, de até 15m/s, conforme parâmetros do manual da ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers), podendo ser aceitas velocidades diferentes, quando se tratar de edificação existente, desde que não haja possibilidade técnica de adequação, devidamente justificada.

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