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12 julho 2014

Cordas - Exemplo de corda de salvamento - Generalidades - Cordas Auxiliares - Cordas simples - Cordas duplas - Especificações Técnicas (Cordeletes auxiliares, Cordas simples e Cordas duplas)


CORDAS

A relevância de elaborar um capítulo para tratar de corda está no fato de que toda atividade de salvamento utiliza cordas e, por isso, os socorristas devem conhecer bem as suas especificações e limitações para utilizá-las de acordo com atividade a ser realizada.

Entenda-se por corda o conjunto de fibras torcidas ou trançadas, dentro ou não de uma capa, que forma um feixe longitudinal e flexível (conceito estabelecido pelo Centro de Treinamento Operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal).




Generalidades

As cordas utilizadas nos serviços de salvamento são consideradas pelos seus fabricantes e pela normatização internacional que as controlam como cordas para atividades profissionais (industriais) ou como cordas de resgate. Essas cordas têm bitolas superiores a 11 mm chegando até 13 mm e são consideradas, basicamente, estáticas ou semi-estáticas, de acordo com a diferenciação de elasticidade. No contexto geral, uma corda empregada no âmbito profissional (nas atividades de bombeiro) só poderá ser vista de duas formas: estática ou dinâmica, contudo, pela própria normatização, bem como em função do emprego de cada uma delas e por serem apresentadas em diâmetros diferentes, são classificadas como: cordas auxiliares (ou cordeletes), cordas duplas e cordas simples.


Cordas auxiliares: são cordeletes com diâmetro inferior a 8 mm, que auxiliam nas progressões verticais, sendo empregadas em outras cordas de bitolas superiores.

Cordas simples: são classificadas como cordas simples as que possuem diâmetros entre 10,4 mm e 11 mm, devendo ainda ser observado como elas estão sendo empregadas, pois, apesar de sua bitola, estará trabalhando sozinha e o seu uso não traz prejuízos à atividade que está sendo realizada, tanto na prática desportiva, quanto dentro de uma operação de salvamento (resgate).

Cordas duplas: são as cordas que, em razão da aplicação requerida, precisam ser empregadas duas cordas dentro da operação.

Os conceitos citados anteriormente estão relacionados com as atividades técnico-profissionais. Apresentaremos a seguir outros conceitos que são reconhecidos por normas específicas.


Especificações técnicas

Cordeletes auxiliares: cordeletes com bitolas inferiores a 8 milímetros, chegando até uma dimensão mínima de emprego (6 milímetros), porém, outras bitolas poderão ser encontradas, chegando até 3 milímetros. Esses cordeletes, quando empregados em conjunto com cordas de bitolas diferentes, têm como finalidade auxiliar progressões verticais. Esses cordeletes também são chamados de cabinhos, cabinhos para prusik, etc.

Cordas simples: são aquelas com bitolas entre 11 e 12,5 mm, empregadas dentro das atividades profissionais (pelo bombeiro), sabendo-se, porém, que em muitas atividades empregamos cordas de 12,5mm duplas ou dobradas, uma vez que elas passam a trabalhar sob tensão e com cargas, sendo que a razão principal desse uso é assegurar o melhor desempenho durante a realização das atividades, buscando fornecer uma maior segurança e, principalmente, aumentar a resistência da corda dentro do trabalho executado.

Cordas duplas: cordas com bitolas que podem variar entre 8 e 10,5 mm, sendo que a sua utilização passa a ser permeada (dobrada) ou dupla, aumentando a sua massa para facilitar a frenagem; essas cordas não são empregadas nas atividades profissionais de bombeiros e, normalmente, possuem características de cordas dinâmicas, podendo ser empregadas até mesmo no âmbito profissional, nas atividades de segurança.


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