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12 julho 2014

Corda - Resistência estática com nós em suas extremidades - Capacidade de carga das cordas - Carga de ruptura - Fator ou coeficiente de segurança - Carga de trabalho


Resistência estática com nós em suas extremidades

É obtida quando uma corda com nós nas suas extremidades, em forma de 8 (oito), é submetida, durante 3 minutos, a uma determinada  força, resistindo a ela. Para as cordas do tipo “A”, a força é de 15 KN; e para as cordas do tipo “B”a força é de 12 KN (figura 25).


  
Capacidade de carga das cordas

O conhecimento da capacidade de carga de uma corda é de
primordial importância para a sua utilização sem riscos e de forma correta, dentro das atividades de salvamento.

É importante saber que as cordas compostas de capa e alma (tanto as dinâmicas, quanto às estáticas) sempre são elaboradas com fibras sintéticas. A alma da corda suporta cerca de 80 a 85% de sua carga de ruptura, enquanto que a capa suporta cerca de 15 a 20% e tem por finalidade proteger a alma de abrasão e de contaminação, apresentando, ainda, outra grande vantagem quando trabalha sob tensão, que é o seu ajuste com a alma.

Para se entender como é dimensionada a resistência de uma corda, temos que conhecer alguns termos:

Carga de ruptura: é a maior carga que uma corda pode suportar, antes de romper-se ou danificar-se.

Fator ou coeficiente de segurança: é um coeficiente definido em relação à carga de ruptura, o qual define a carga máxima a ser utilizada numa corda (carga de trabalho). Esse coeficiente tem como objetivo limitar a carga que pode ser aplicada numa corda, de forma a torná-la segura durante as atividades. O fator de segurança varia de acordo com a finalidade da corda, do material de sua confecção e da vida útil estipulada para ela.

Carga de trabalho: é a carga máxima à qual deve ser submetida à corda quando empregada nos serviços de salvamento. Esta carga é estipulada em função da carga de ruptura e do fator de segurança. A definição da carga de trabalho ou capacidade da corda está, geralmente, descrita em sua embalagem, numa ficha técnica que a acompanha, no manual de operações; e nas placas metálicas ou etiquetas adesivas fixadas nos equipamentos.

A operação correta e dentro dos limites estabelecidos, bem como a execução de manutenção adequada, prolongam a vida útil da corda e garantem a segurança da operação.

Os parâmetros utilizados para definir o fator de segurança são geralmente estabelecidos por meio de normas específicas aplicadas, de forma particular, em cada país.

Portanto, haverá diferenças nesses padrões, de acordo com o país de origem, contudo a capacidade de carga de uma corda variará de acordo com o tipo e características do material empregado em sua confecção; da trama utilizada (trançada ou torcida); da confecção de sua estrutura, bem como de seu estado de conservação. A National Fire Protection Association (NFPA) estabelece que uma corda para ser usada por um bombeiro deverá suportar apenas uma carga de ruptura mínima de 4.500 libras (aproximadamente 2.037 kg). Enquanto que uma corda para ser usada por dois bombeiros deve ter a carga de ruptura superior a 9.000 libras (4.077 kg). A capacidade da corda é estabelecida multiplicando-se, por 15 vezes, o peso estabelecido para um bombeiro, que é de 300 libras, ou seja, deverá suportar 15 vezes 300 libras, ou 4.500 libras.

No Japão, uma corda para serviços de salvamento deve ter a resistência mínima de 3.850 Kg.

Uma corda com o dobro de diâmetro de uma outra é 4 (quatro) vezes mais resistente que esta.


“Considerando-se que é importante, para fins de segurança e facilidade de trabalho o Corpo de Bombeiros, possui um padrão único de corda para a realização das atividades de salvamento em altura e ainda, considerando ainda os riscos da atividade e a necessidade de realizar o tracionamento das cordas, o padrão a ser adotado deverá ser sempre o das cordas que apresentam as melhores características de suporte de carga” (Boletim Técnico Profissional/CTO).


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