12 julho 2014

Classificação das cordas quanto à sua elasticidade - Dinâmicas - Estáticas - Estato-dinâmicas


Classificação das cordas quanto à sua elasticidade

A elasticidade da corda poderá influenciar na execução da atividade de salvamento, de um modo geral e, principalmente, nas atividades em altura. Cordas muito dinâmicas são prejudiciais para algumas atividades, porém, são muito eficientes quando empregadas nas atividades de segurança. É importante lembrar que as cordas dinâmicas não servem para trabalhos realizados sob tração (como cabos de sustentação), mas como cabos guia, por apresentarem um melhor desempenho.


Dinâmicas: são cordas com elasticidade superior a 5%, as quais se alongam muito quando sob tensão, sendo, normalmente, utilizadas para as atividades de escalada e de segurança, devido à sua característica de absorver choques em caso de quedas (evitando prejuízos ao escalador). Elas apresentam o chamado efeito “iôiô”, por causa de sua capacidade de alongar-se e encolher no caso de uma queda; são cordas adequadas para os serviços de segurança nas atividades de salvamento.

Essas cordas podem apresentar maior ou menor elasticidade, dependendo da angulação de tramas da capa e da forma de sua “alma”.

Estáticas: são as cordas que normalmente possuem elasticidade inferior a 3%. Absorvem pouco choque (impacto brusco) em caso de uma queda. Quando são confeccionadas, especificamente, para as atividades em altura, possuem boa resistência à abrasão e podem também ser utilizadas em espeleologia (exploração em cavernas). São cordas usadas em atividades de salvamento devido à redução do efeito “iôiô” e serem empregadas na armação de cabos de sustentação.

Cordas semi-estáticas ou estato-dinâmicas: são cordas com elasticidade entre 3% e 5%, sendo utilizadas nas mesmas condições das cordas estáticas.

A classificação das cordas em estáticas e dinâmicas é internacionalmente conhecida sendo que a elasticidade de uma corda é verificada com uma carga padrão de 80 Kg, para cada 100 metros de corda.


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