19 fevereiro 2014

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Banco/Bank: CEF (CAIXA) 
Agência: 0237 - Conta n° 013-00194579-4  
Oswaldo dos Santos Pinto Filho - São Paulo-SP - Brasil




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14 fevereiro 2014

Tabela IMC - Índice de massa corpórea - Risco de Hipertensão arterial - Como calcular o IMC

 IMC

Índice de massa corpórea normal não exclui risco de hipertensão


Ampliar Valores considerados normais de Índice de Massa Corpórea (IMC) - entre 22,5 e 25 - podem indicar risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial entre os homens. A conclusão é de uma pesquisa apresentada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP pelo médico Flávio Sarno. Entre as mulheres, também foi encontrado um aumento de risco, mas o valor não atingiu significância estatística.

Segundo o pesquisador, o problema não está apenas em passar da faixa "normal" para a faixa "sobrepeso", mas sim em ganhar peso ao longo do tempo. Assim, se uma pessoa passa, por exemplo, do IMC 22 para o 24, pode haver um aumento do risco de hipertensão, apesar de o índice permanecer no intervalo considerado normal.

O Índice de Massa Corpórea (IMC) relaciona o peso da pessoa com sua altura e indica a quantidade aproximada de gordura geral no corpo. Atualmente, os valores considerados normais vão de 18,5 a 24,9 kg/m². A partir de 25, configura-se sobrepeso e, acima de 30, obesidade. "Os pontos de corte e a divisão em faixas de normalidade e anormalidade são importantes para que os médicos tenham um referencial para a tomada de decisões clínicas. Entretanto, a associação entre excesso de peso e suas comorbidades - patologias como hipertensão, diabetes, aumento do colesterol e triglicérides - é contínua, e não 'recortada'", explica Sarno.



Levantamento

Sarno avaliou o estado de saúde de 1.584 funcionários do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, com idade média de 33 anos. Eles responderam a um questionário e passaram por medições de peso, altura, cintura abdominal e pressão arterial. "Notamos que tanto o excesso de gordura corporal geral como o excesso de gordura na região abdominal estão associados ao desenvolvimento de hipertensão", afirma o médico. "E mesmo índices considerados normais de IMC - de 22,5 a 24,9 - já representam um risco para os homens."

Conforme aumenta o valor do IMC, cresce o risco da hipertensão. Sarno verificou que homens com IMC acima de 22,5 e abaixo de 25 têm duas vezes mais chances de desenvolver a doença do que aqueles com valores abaixo de 22,5.

O excesso de risco entre os obesos (IMC acima de 30) é de 12 vezes entre os homens e de 8,7 vezes para as mulheres. As chances de hipertensão também aumentam progressivamente com relação à circunferência abdominal (CA): homens com CA acima de 102 cm têm quase seis vezes mais risco de ter hipertensão, e mulheres com CA acima de 88 cm têm cerca de quatro vezes mais chances para o desenvolvimento da doença, quando ambos são comparados às pessoas com medida de cintura abdominal normal.


O médico admite que, por ter feito sua pesquisa apenas entre funcionários de um hospital, não pode "extrapolar esses resultados como sendo padrão para a população brasileira". É possível que outros fatores e características dos funcionários, como o estresse, tenham influenciado o resultado. "Embora tenhamos chegado a conclusões consistentes, há necessidade de pesquisas mais abrangentes e que analisem outras comorbidades associadas ao excesso de peso, tão importantes quanto a hipertensão arterial, como o diabetes e as dislipidemias, caracterizadas pelo aumento anormal da taxa de lipídios no sangue".



CLIQUE NO ENDEREÇO ABAIXO 
PARA CALCULAR SEU IMC

09 fevereiro 2014

CELULARES E ANTENAS - RADIAÇÃO - CONVIVENDO COM O PERIGO - PRINCIPAIS RISCOS SÃO OS AGENTES MUTAGÊNICOS E CARCINOGÊNICOS DE EXPOSIÇÃO HUMANA A RADIAÇÃO











RADIAÇÃO - CONVIVENDO COM O PERIGO

O maior perigo que a radiação atômica apresenta é que ela pode estar presente neste instante em nossa casa, nosso local de trabalho, ou nas ruas em que transitamos, e não podemos perceber isso senão depois que algo acontece. 

Objetos radioativos, como o encontrado num ferro-velho de Goiânia, num caso bem conhecido, mostra que não temos meio algum de saber se alguma coisa que manuseamos ou um local em que estejamos, tenha radioatividade num nível que possa ser perigoso, a não ser por meios especiais. 

O perigo que isto representa e como a Eletrônica é usada para detectar radiação será o assunto deste interessante artigo, que tanto pretende dar uma base técnica para os leitores da área como fazer um alerta para o perigo que a radioatividade natural ou artificial pode representar para todos.

A cada instante estamos sendo atravessados por partículas sub-atômicas que podem ou não causar algum tipo de dano ao nosso corpo, e sem que tenhamos consciência disso.


Na verdade, a quantidade de células de nosso corpo que sofre alterações ou é destruída é muito pequena, de modo que, pela radiação natural a que estamos sujeitos, somente em casos muito raros podem ocorrer danos. 

O que ocorre é que a Terra está constantemente sendo bombardeada por partículas que vem do espaço resultante de processos cósmicos que ocorrem no interior das estrelas ou mesmo nas galáxias distantes (algumas funcionam como ciclotrons ou aceleradores de partículas, lançando-as com maior intensidade em determinadas direções). 

Além das partículas que vêm do espaço, as próprias rochas que compõem nosso planeta possuem composições tais que resultam num certo nível de radioatividade.


Mas o que é a radioatividade?


Quando a matéria é excitada ou destruída, num processo de desintegração por exemplo, diversos tipos de partículas sub-atômicas são produzidas e lançadas em todas as direções, conforme mostra a figura 1.



Este tipo de radiação é formada por partículas elementares que fazem parte do núcleo atômico.

Nesta categoria podemos destacar a que consiste em núcleos de hélio, ou seja, grupos de dois prótons e dois neutrons que formam o que denominamos de uma partícula alfa.


Esta partícula, por sua massa elevada, não tem grande penetração e por isso qualquer barreira, como por exemplo uma simples folha de papel, já consiste num obstáculo para sua passagem.

Uma outra partícula, de maior penetração, é a formada por um elétron. 

Esta partícula, denominada beta, tem menor massa que a alfa, e por isso maior penetração.

Ela pode atravessar com certa facilidade uma folha de alumínio, como mostra a figura 2.


Mas as partículas mais perigosas são as denominadas ionizantes.

Este tipo de partícula não faz parte do átomo, sendo produzida por processos que envolvem trocas de energia nele.

Assim, quando um átomo é destruído, ou quando ele absorve e emite energia, tais partículas, que consistem em ondas eletromagnéticas, são produzidas.

São diversos os processos que ocorrem com as partículas atômicas, resultando na produção de radiação eletromagnética. Esta energia é produzida na forma de "pacotes" elementares denominados "quanta".

Assim, quando um elétron salta de uma órbita de maior energia para uma de menor energia num átomo, este fenômeno é acompanhado pela emissão de um "quantum" de radiação eletromagnética, conforme mostra a figura 3.


O comprimento de onda, e portanto a freqüência da radiação emitida, depende da quantidade de energia envolvida no processo.

Maior quantidade de energia sig­nifica um quantum de maior freqüên­cia e, portanto, menor comprimento de onda.

Nos processos comuns, temos a emissão de quanta energéticos na faixa do infravermelho, luz visível e mesmo ultravioletas, e a eletrônica se aproveita deste fenômeno para construir diversos dispositivos como os LEDs, Lasers, etc.



Mas, na faixa do infravermelho, visível e ultravioleta, a energia que os "quanta" eletromagnéticos possu­em não pode fazer "muitos estragos", por não ser muito grande.

No entanto, quando chegamos à faixa do ultravioleta, esta energia já pode ser suficiente para romper a ligação atômica que une átomos de uma molécula provocando sua de­composição. 

Este fato é usado em muitos tipos de reações químicas para sua aceleração ou mesmo pro­dução.

Nos organismos, entretanto, esta radiação pode ter efeitos nocivos, causando a destruição de células e mesmo alterações de suas molécu­las, por exemplo do DNA, provocan­do câncer.


O câncer de pele é justamente causado pela destruição de ligações entre átomos em determinados pon­tos da cadeia que forma o DNA. 

A célula reage criando mecanismos de defesa, mas em alguns casos a re­construção não pode ser feita e o DNA alterado da célula faz com que ela se reproduza de maneira irregu­lar, dando origem ao câncer.

O furo na camada de ozônio, que é uma substância opaca aos raios ultravioletas produzidos pelo Sol, e que portanto nos protege, é perigoso justamente por nos submeter a um tipo de radiação altamente nociva.

Este também é o motivo pelo qual os banhos de sol no horário entre 10 da manhã e duas da tarde devem ser evitados, pois estando o Sol mais alto, a penetração da radiação ultravioleta se faz com maior intensi­dade, conforme mostra a figura 5.



Mas é acima da radiação ultravioleta, quando chegamos à fai­xa dos raios X, que a coisa realmen­te se torna muito perigosa.
Os comprimentos de onda tor­nam-se tão pequenos que a radia­ção 
consegue passar pelos espaços entre os átomos de uma molécula, ou seja, a radiação é mais penetrante e além disso possui energia suficiente para romper as ligações atômicas com grande facilidade, liberando elétrons.

Uma radiação deste tipo, que penetre num tubo de gás rarefeito por exemplo, consegue arrancar elétrons desse gás ionizando-o e tornando-o condutor. Este fato é justamente aproveitado pelos detectores eletrônicos de radiação do tipo Geiger (figura 6) que veremos na segunda parte deste artigo.


A faixa de freqüências dos raios X é dividida em três setores, conforme mostra a figura 7, sendo os "duros" os de maior energia e portanto de maior penetração.


Quando se descobriu que bombardeando um eletrodo com um feixe de elétrons de alta energia havia a emissão de uma estranha radiação capaz de atravessar objetos, pensou-se na sua aplicação médica para se "ver" dentro do organismo.

De fato, os raios X passaram a ser uma importante forma de observar o organismo "por dentro", pois sua radiação podia facilmente atravessar os "tecidos moles", impressionando as chapas mas deixando uma sombra nos locais dos ossos, por onde sua passagem ocorria com dificuldade (figura 8).


No entanto, o que não se percebeu na época é que a passagem da radiação pelo corpo também significava a destruição de muitas de suas células, e hoje sabemos que isso ocorre de uma forma que não deve ser desprezada.

Apesar das chapas serem cada dia tiradas com menor energia, gra­ças ao uso de filmes mais sensíveis, ainda assim não se recomenda a uti­lização dos raios X em uma quanti­dade maior que 1 ou 2 por ano!

O que ocorre é que o efeito da radiação é acumulativo: muitas das células que são destruídas em nos­so corpo numa simples chapa, nun­ca mais são repostas pelo nosso or­ganismo!

Os próprios cinescópios de TV, nos primeiros anos da televisão, ti­nham um bom grau de emissão de raios X que logo foi percebido pelas autoridades que estabeleceram limi­tes para isso.

Hoje, as técnicas e a legislação impedem que raios X sejam produzi­dos em quantidades perigosas pelos cinescópios de TV, mas mesmo as­sim a recomendação para se ver TV a mais de 2 metros de distância não deve ser desprezada...

Mas, além dos raios X e muito mais perigosos que eles, estão os raios gama e cósmicos, que podem ter energias milhões ou bilhões de vezes maiores e que são produzidos por processos que envolvem a des­truição dos átomos, ou seja, a desin­tegração atômica.

Tais raios possuem energias gi­gantescas e por isso um poder ionizante enorme.
O espaço cósmico é a fonte natu­ral desta radiação, que chega numa quantidade razoável em nosso pla­neta. 

Na verdade, o nosso corpo está sendo constantemente atravessado por estas partículas, cujo comprimen­to de onda é tão pequeno que elas podem passar pelos espaços entre os átomos e, por isso, só raramente atingem seus núcleos produzindo sua destruição.

Assim, para muitas milhares des­sas partículas que atravessam nos­so corpo durante um ano, somente uma ou outra causa algum tipo de estrago nas células.
Os cientistas acreditam que este "banho" constante de radiação a que estamos submetidos e que lentamen­te age sobre nosso organismo é uma das causas de nosso envelhecimento.

Outros vão além, atribuindo a tal "banho" cósmico a causa de muitos cãnceres que ocorrem quando "por azar" uma dessas partículas atinge justamente um ponto crítico do DNA de uma célula que, alterado, a leva a uma reprodução descontrolada (figu-ra 9).


É importante notar, neste ponto, que as microondas, como as produzidas no interior de fornos ou geradas por telefones celulares, não estão incluídas nesta categoria de radiação.

As microondas não têm energia suficiente para serem consideradas ionizantes. No entanto, se produzidas em grande quantidade, produzem um efeito completamente diferente que é o aquecimento dielétrico.

Essas ondas agitam os átomos de modo a haver conversão de sua energia em calor. Este é o processo segundo o qual os fornos cozinham os alimentos.

O perigo da submissão a este tipo de radiação em grandes doses está no aquecimento que pode afetar as células vivas de nosso organismo. No entanto, um telefone celular portátil não tem potência suficiente para representar risco, pelo menos pelos estudos atuais e nos tempos e potências usados, e da mesma forma, os fornos de microondas possuem todos os recursos de proteção que evitam que sua radiação escape a ponto de causar algum tipo de perigo.


                                O PERIGO


Não podemos nos livrar da radiação cósmica que nos banha, pois ela pode atravessar obstáculos de espessura razoável, e está presente em qualquer lugar da Terra com aproximadamente a mesma intensidade.

No entanto, existem outras fontes de radiação que são localizadas e que podem ser evitadas.

Uma delas, conforme já explicamos, é a dos próprios raios ultravioletas provenientes do Sol que aparecem com maior intensidade em determinados locais de nosso planeta (graças à destruição da camada de ozônio) e em certos horários.

Outra forma de radiação é a de certas substâncias radioativas que estão espalhadas pela crosta terrestre e que, portanto, estamos sujeitos a contatos diretos.

O urânio, o radium e o estrôncio são por exemplo substâncias que estão presentes em maior ou menor concentração em determinados locais.

Além disso, com o desenvolvimento da tecnologia atômica, o próprio homem passou a produzir substâncias
radioativas e mesmo com todo o cuidado que se toma, uma certa quantidade delas pode entrar em circulação no nosso meio ambiente e com isso nos causar danos.


Basta lembrar o caso do césio de Goiânia, em nosso país, para que vejamos como é frágil o controle sobre tais substâncias.

Um estudo realizado na Inglaterra mostra que grande parte dos problemas que ocorrem pela exposição excessiva à radiação vem de fontes não naturais.

A revista Eletronics Today International, por exemplo, publicou o gráfico da figura 10,

Mas como determinar a dose de radiação a que uma pessoa pode ser exposta sem perigo?

Os efeitos da radiação são acumulativos. Da mesma forma, são imprevisíveis.

Uma pessoa pode ser atravessada por milhões e milhões de partículas ionizantes e nada de grave lhe ocorrer, além da destruição de algumas células que podem ser repostas.

No entanto, um "azarado" pode ter uma única partícula atravessando seu corpo e que lhe acerte justamente num ponto crítico do DNA de uma célula de sua medula e lhe cause um câncer!

A medida do que seria uma dose perigosa de radiação pode ser feita de diversas formas.

A primeira unidade para medir radiação foi estabelecida em 1924 e foi denominada Roentgen.

Esta unidade correspondia à quantidade de íons que eram liberados por unidade de volume de ar pela passagem das partículas ionizantes.

Em termos de perigo para os seres vivos, uma unidade mais própria é o Gray (abreviado por Gy). Um Gray (1 Gy) corresponde à quantidade de radiação absorvida por um tecido vivo que gera a deposição de uma energia de 1 joule (1 J).

No entanto, esta unidade ainda não permite a avaliação do risco que representa, havendo para isso uma unidade mais apropriada e que é utilizada atualmente.

Esta unidade é o Sievert (abreviado por Sv) que indica também, mas de uma maneira mais própria, a quantidade de energia gerada num tecido pela absorção da radiação e que portanto está relacionada com seu potencial destruidor ou de perigo.




As unidades em questão podem ser relacionadas com algumas unidades antigas (rem e rad) mais conhecidas, da seguinte maneira:

1 Sievert = 100 rem 1 Gray = 100 rad
1 rad = 100 ergs por grama de tecido 1 rad = 0,01 Gray




Mas, se podemos medir a radiação, podemos com certa facilidade (desde que hajam recursos e vontade política) determinar com facilidade onde estão os pontos de perigo, evitando que pessoas sejam expostas.

Um estudo interessante nos mostra que existem em nosso planeta diversos pontos "quentes" em que a radiação natural pode ser considerada acima do normal, e que portanto as pessoas que vivem em tais lugares ou passam por eles estão submetidas a uma condição de perigo em potencial.
O próprio leitor certamente já passou por estas "zonas" de perigo e não notou absolutamente nada.
Mas, antes que o leitor se apavore mais  vamos citar algumas, com base em indicações que não são nossas mas obtidas em fontes estrangeiras bastante confiáveis...
Conforme vimos, a atmosfera terrestre representa uma certa proteção para a radiação que vem do espaço, o que quer dizer que "aqui em baixo" temos um nível de radiação menor do que no espaço.
Partindo então do nível do mar, onde temos um nível de radiação pequeno, entre 0,2 e 0,4 Sv/m, este nível vai aumentando.
A tabela abaixo mostra o que ocorre.





Entre 80 e 400 km de altura deve-mos lembrar que existe um "cinturão de radiação" ou camada de Van Allen, e nela o nível de radiação pode chegar a 15 000.
Está claro então que os passageiros dos aviões, quando em suas viagens, ficam por algumas horas num "ponto quente" de radiação.





Veja que a dose absorvida numa viagem de 10 horas é a mesma que se recebe no nível do mar em 4 meses!

Um outro caso de pontos quentes a serem considerados ocorre em determinadas regiões de nosso planeta onde existem jazidas de materiais radioativos ou ainda alto teor desses materiais.
Na Europa é comum encontrar em regiões rurais casas que são construídas com pedras obtidas na própria região.
Constatou-se numa pesquisa que estas casas possuem um elevadonnível de radiação natural devido à presença do gás radônio.

 O radônio é um gás resultante da decomposição natural do urânio e possui um razoável teor de radioatividade.

Este gás se mantém preso na rocha impermeável, mas a radiação que ele produz pode facilmente atravessar o material com um perigo em potencial.

Em alguns casos, os pesquisadores encontraram um nível de radiação suficientemente elevado para recomendar que pessoas não habitassem o local!
Uma revista inglesa em artigo sobre o assunto cita um perigoso "ponto quente" em nosso país e que talvez não tenha merecido a devida atenção das autoridades.

Como sabemos, existem no Espírito Santo regiões ricas em monazita que é um minério de onde pode ser extraído o urânio, e que portanto na sua forma natural o contém de forma bastante diluída.

No entanto, mesmo com a enorme diluição em que esse minério se encontra, o nível de radiação numa região que o contenha não pode ser considerado normal. Tanto é que a revista ETI (Electronis Today International) em sua edição de outubro de 1992 afirma em artigo sobre os perigos da radioatividade que na rua principal de Guarapari, o nível de radiação chega a 15 mS o que é 50 vezes mais do que se pode considerar normal em qualquer outra parte!

Segundo a mesma revista, os níveis de radioatividade nas praias daquela região é ainda maior.

Gostaríamos, neste ponto, de indagar se alguma vez foi feito algum estudo no sentido de se determinar se naquela cidade não haveria uma incidência maior de doenças que possam ser causadas pela radioatividade, pois nós, pessoalmente, nunca tivemos notícia disso.

É interessante observar que durante muito tempo as areias monazitícas do Espirito Santo sempre foram citadas pelas suas propriedades curativas, havendo muitas pessoas que até hoje as procuram com a finalidade de se livrar de muitos males.

De fato, os danos causados pela radioatividade podem até não ocorrer a curto prazo, e eventuais propriedades químicas curativas podem até justificar a utilização da areia, mas quem pode afirmar qual predomina?

 CONCLUSÃO

É importante ressaltarmos que ninguém deve se apavorar com a leitura desse artigo, deixando imediatamente de visitar as belas praias de Guarapari ou mesmo mudar-se daquela cidade.

Os níveis de radiação indicados ainda são baixos em termos gerais, haja visto que ainda são menores do que os que ocorrem quando num vôo comercial. 

O que ocorre é que a exposição contínua à radiação em tais níveis não causa o câncer, mas simplesmente aumenta a probabilidade de que ele ocorra.

Muito mais perigoso do que o nível de radiação natural é a possibilidade de entrarmos em contato com concentrações elevadas de materiais radioativos resultante do extravio ou manuseio indevido de objetos que os contenham. O caso do Césio de Goiânia é um exemplo que nos leva a um estado de atenção permanente. Muitas empresas pagam para que seus resíduos sejam recolhidos e não se importam com o fim que lhes seja dado. Mais que isso, nem sempre informam as empresas que fazem este serviço que espécie de material estão transportando.


Assim, a possibilidade de que lixo contendo material radioativo seja depositado em qualquer lugar e chegue a ser manuseado por pessoas existe num nível preocupante.

O pior de tudo é que, como alertamos neste artigo, não temos meios de saber se um material é ou não radioativo, a não ser quando seja muito tarde.

Sugerimos aos leitores que se mantenham atentos quanto à deposição de material suspeito em terrenos baldios ou lixões, e que não manuseiem qualquer objeto de origem desconhecida.

Fonte: fimdemes.blogspot.com