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06 outubro 2013

AFOGAMENTO - Salvamento - Jogar - rebocar - Remar - Nadar - Vítima dentro e fora da água - Manobra para vítima sem e com suspeita de trauma - Resgate e Imobilizações

Salvamento

Lembrar sempre:

A segurança de quem faz o salvamento é o principal cuidado inicial;

Não tentar a ressuscitação dentro d'água, atrasando a retirada da vítima;

Quando possível, as vítimas vestindo coletes salva-vidas e com as vias aéreas livres devem ser retiradas da água em posição horizontal;

Suspeitar de lesão da coluna cervical em vítimas inconscientes por afogamento em águas rasas; proceder a imobilização adequada para a sua retirada.


Tomar quatro tipos de providências nos episódios de submersão:

Jogar: algum objeto para a vítima se apoiar: bóia, colete salva-vidas, tábuas, cadeiras, portas, mesas, trouxa de roupas, bola de futebol, prancha de surto Pneu ou estepe, mesmo com aro, podem suportar até 3 pessoas.

Rebocar: providenciar um cabo para rebocá-la no objeto flutuante. O cabo deve dispor de um laço para que a vítima se "vista", pois, às vezes, a correnteza a impede de segurar-se ao cabo. Se ela está sendo levada por corrente marítima, é necessário um barco. Em rios, cuja força da correnteza carregue a vítima, aguarde-a rio abaixo e tente resgatá-la com um cabo estendido sobre o rio, de preferência amarrado a um flutuante.

Remar: use um barco a motor ou remo, certificando-se de sua segurança.
Para abordar a vítima com o barco, você deve ultrapassá-la por alguns metros, girar o barco 180 graus, apontar-lhe a proa. Aproxime-se lentamente, tentando interceptá-la sem provocar impacto que resulte em traumatismos. O içamento deve ser feito pela popa, por ser o local mais rebaixado da embarcação, tomando o cuidado de desligar o
motor.


Nadar: somente quando não forem possíveis os passos anteriores. É preciso ser bom nadador e preparado para salvamento de vítimas em pânico. Lembre-se da segurança em primeiro lugar. Se não for apto, marque o lugar do afogamento e procure socorro.


Atendimento:

Vítima Fora da Água – A prioridade no atendimento deve concentrar-se na imediata recuperação da hipóxia. A velocidade com que se consegue isso é o fator mais importante para a boa recuperação da vítima.

Vítima na Água – Existem três formas de abordagem e remoção com imobilização de vítima da água:

Remoção de vítima sem trauma, da piscina;

Remoção de vítima com trauma em ambiente raso;

Remoção de vítima com trauma em ambiente profundo.


“Lembrar que as manobras de reanimação não devem atrasar a saída da vítima.

Procure retirá-la mantendo a coluna alinhada. A tábua pode ajudar, imobilizando e servindo de suporte para início da reanimação.”


Manobra para vítima sem a suspeita de trauma:

  Vítima sem suspeita de TRM


1) Remova a vítima até a borda da piscina.

2) Com o auxílio do segundo socorrista, apóie a vítima na borda da piscina – na contagem 1,2,3 gire a vítima para o lado em que o braço a frente estiver voltado.

3) Posicione a vítima na tábua para imobilização.

4) Realize abordagem primária, garantindo via aérea permeável e ventilação adequada. Se possível, forneça oxigênio (02 a 100%). Não tente extrair água dos pulmões;
só realizar a manobra de Heimlich se houver suspeita de corpo estranho obstruindo vias aéreas (neste caso, a respiração boca-boca não expande os pulmões). Essa manobra, além de não retirar água dos pulmões, pode provocar vômito e bronco-aspiração, agravando a hipóxia.

5) Se a vitima estiver em parada cardiopulmonar, inicie de imediato manobras de RCP, mantendo-as até que ela se recupere ou receba apoio médico, ou até chegar ao hospital mais próximo. Os afogamentos em água fria têm maior chance de sobrevida, porque a hipotermia protege as células cerebrais contra a hipóxia. Assim, as manobras de RCP só devem parar quando a vítima estiver aquecida e não apresentar sinais de batimento cardíaco.

6) As vítimas de afogamento que não estejam em parada cardiopulmonar devem ser transportadas em decúbito lateral, para evitar o risco de vômito e conseqüente bronco aspiração.


Vítima com trauma (águas rasas e profundas)

  Remover até a borda

Elevação, giro e retirada da vítima da água

Posicionamento

Imobiliza em tábua para transporte



Abordagem e rápido rolamento com proteção da cervical

Tábua de imobilização sob a vítima, enquanto socorrista 1 mantém controle de cervical

Centralização, fixação com cintos e imobilização. lateral de cabeça na água antes de remoção

Abordagem com equipamento de flutuação

Finaliza-se com os princípios básicos de imobilização com suspeita de TRM.



Durante todo atendimento de emergência devemos nos preocupar com aquecimento da vítima nos casos de hipotermia, (comum em casos de afogamento por imersão), e oxigênioterapia no transporte até o hospital, sendo acompanhado pelo médico se possível.

Tábua de imobilização se adequa a verticalidade da vítima, com controle da cervical mantido

Tábua estabilizada por flutuadores, reboque a dois com controle cervical

Quando no raso em situação estável fixar a imobilização completa e remover

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