05 novembro 2012

Procedimento operacional – Considerações Táticas - Chegada ao local - Primeira análise - Conversação com testemunhas ou solicitante para reunir informações gerais sobre a ocorrência - Decisões a serem tomadas - Julgamentos e ações do socorrista - Controle da área - Segunda análise


Procedimento operacional – Considerações Táticas

1) Chegada ao local:
O reconhecimento da situação deve ser feito pela primeira viatura que chegar ao local e se subdivide em análise primária e análise secundária.


2) Primeira análise:
Começa com o despacho operacional e continua durante a resposta e chegada no local da ocorrência. O primeiro comandante do socorro ou chefe de guarnição deve começar a formular uma inspeção da situação baseada nas informações fornecidas pelo Centro de Operações (a hora do dia, o clima e as condições do trânsito durante o acesso ao local).

O processo continua no local, durante a conversação com testemunhas ou solicitante, a fim de reunir informações sobre:

- quantas vítimas existem?

- estão feridas ou enclausuradas?

- há quanto tempo estão presas ou enclausuradas?

- estão conscientes, pode haver comunicação?

- estão todos na mesma instalação subterrânea?


3) Decisões a serem tomadas:
As respostas a essas questões ajudarão a tomar a primeira decisão crítica: a guarnição pode entender a situação do local? Ou guarnições adicionais precisam ser chamadas?

Se mais recursos são necessários, devem ser solicitados imediatamente para dispô-los no local tanto quanto possível. O comandante de guarnições do CBMDF deve assumir, formalmente, o comando da ocorrência, pois as respostas às questões iniciais formarão a base para o plano de ações da ocorrência.

O julgamento da situação deve ser contínuo, cabendo ao socorrista:

- fazer contato com vítimas (se possível);

- conversar com testemunhas;

- examinar as informações ligadas ao sinistro;

- monitorar a atmosfera dentro das instalações subterrâneas;

- identificar perigos;

- avaliar o que se fez e o que está sendo feito;

- avaliar ameaça dos riscos sobre os benefícios das sugestões avaliadas;

- avaliar adequadamente a resposta inicial;

- solicitar a assistência de peritos.


4) O controle de área:
Se as informações coletadas, durante a análise primária, confirmarem que um salvamento legítimo em emergência existe, então a área ao redor da instalação subterrânea deve ser isolada. A área dentro do espaço confinado deve ser considerada como zona quente; a área imediatamente fora do subterrâneo deve ser designada como zona morna; e a área ao redor das duas zonas deve ser isolada e chamada de zona fria.


5) Segunda análise:
É o reconhecimento da área para reunir informações sobre a instalação subterrânea, suas condições e suas divisões físicas. Todas as informações coletadas na análise primária e secundária ajudam a determinar o modelo de operação.

A primeira coisa a ser definida é o tipo de instalação subterrânea.

Isso pode indicar a natureza do problema, exemplo: um porão pode ter deficiência de oxigênio. Também é importante determinar como a instalação subterrânea foi construída, o que pode indicar fissuras e trincas nas paredes. Uma especificação ou memorial descritivo de construção do local pode descrever a configuração da instalação subterrânea e alertar as equipes de salvamento sobre os riscos potenciais.

A entrada é necessária para chegar ao subterrâneo ou será necessário aumentar o espaço? Escombros terão de ser removidos para oferecer melhor segurança dos trabalhos de salvamento?

Os papéis de especificações, memoriais descritivos de construção ou outros documentos podem ser capazes de fornecer informações sobre as divisões de local. Os formulários de permissão de trabalho em local confinado das empreiteiras podem estar disponíveis. Essas informações indicam as condições das vítimas e o tipo e nível de proteção necessária para as guarnições.

Todas as informações coletadas durante as análises primária e secundária confirmam a natureza e extensão do problema de salvamento e o comandante da emergência finaliza o plano de ação da ocorrência. As informações também ajudarão o comandante a tomar a decisão mais importante relativa ao plano de ação: se for razoável pensar que as vítimas estão disponíveis, a operação deve ser conduzida como salvamento; e se as vítimas provavelmente estiverem mortas, a operação deve ser conduzida como recuperação de corpos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário