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05 novembro 2012

Noções gerais em situações de risco e emergência em galerias - Procura de pessoas desaparecidas, perdidas, refugiadas, deficientes mentais ou indigentes - Materiais necessários - Incêndios em estação elétrica subterrânea - Grelha de ventilação - Vista externa de uma estação elétrica subterrânea - Monitoramento da atmosfera no interior da galeria (explosímetro, oxímetro, detector de gases, tubos colorimétricos) - Para a segurança pessoal e equipe de bombeiros e salvamento das vítimas - Principais riscos nesses ambientes - Armadilha de superfície - Gases - Deficiência de oxigênio - Produto químico - Água contaminada - Doenças de transmissão e de origem hídrica - Animais - Insetos - Insuficiência de luz - Labirintos - Eletricidade


As ocorrências de galerias se apresentam de duas maneiras distintas: emergenciais e situações não emergenciais.


Noções gerais em situações de emergência

Nas situações emergenciais, o Corpo de Bombeiros, atuará a qualquer hora do dia ou da noite tomando os devidos cuidados nos dias com ameaça de chuva. Os principais casos são:

- pessoas desaparecidas ou perdidas;

- pessoas refugiadas;

- deficientes mentais ou indigentes;

- incêndios;

- situações de risco.


Pessoas desaparecidas ou perdidas

Esse tipo de ocorrência poderá acontecer, normalmente, com crianças, que, por sua ingenuidade ou inexperiência, entram em uma galeria, a fim de brincar, e acabam se perdendo, por falta de iluminação ou por confundir as diversas ramificações, que se tornam um labirinto.

Poderão ainda sofrer algum tipo de acidente ou serem surpreendidas pelas águas da chuva. Esse tipo de operação será sempre uma emergência.


Pessoas refugiadas

Esse tipo de ocorrência é comum também com crianças e deficientes mentais. Pode ocorrer quando a criança, ao tentar fugir de alguma repreensão dos pais, refugia-se no interior de uma galeria e se sujeita aos mesmos riscos do tópico anterior. A dificuldade dessa operação de pesquisa será bem maior, pois a criança (vítima) não responderá aos apelos feitos pelos bombeiros para a sua localização, mesmo se encontrando próxima dali. Esse tipo de operação será executado a qualquer hora pelo Corpo de Bombeiros.


Deficientes mentais ou indigentes:

Os que apresentam problemas mentais e/ou indigentes comportam-se de forma semelhante a das crianças só que com alguns agravantes como a dificuldade de comunicação, a falta de noção de perigo e, principalmente, a falta de repugnância pelo odor, pelo lixo e pelos animais normalmente encontrados, acabando por fazer com que percorram grandes distâncias, sendo ainda mais difíceis de serem encontrados.

Existem alguns tipos de galerias como aquelas construídas como dutos de ventilação de túneis ou espaços vazios no interior de pontes e viadutos que são utilizados pelos indigentes como moradia, uma vez que esses locais não têm perigo de inundação.


Incêndios:

Os incêndios comumente ocorrem em estações elétricas subterrâneas. Uma estação elétrica subterrânea pode ser visualizada, externamente, identificando-se a tampa de entrada, a laje de concreto e as duas grelhas de ventilação.

Nas tampas de entrada, existe o número da estação que deve ser passado para o Centro de Operações Bombeiro ou para o Oficial de Operações e este repassará à companhia elétrica para a identificação correta da estação, o que facilitará a sua localização, corte e isolamento elétrico por parte da equipe de emergência da companhia a elétrica.

  

Logo abaixo da tampa, existe um interruptor para ligar a iluminação interna da estação.

Ao abrir a tampa, será encontrada a grade de isolamento que é utilizada quando da execução de manutenções periódicas da estação.

É comum também encontrarmos uma lâmina de água cobrindo o piso da estação. Essa água chega até lá por meio das chuvas que é escoada periodicamente.



A água pode estar ou não em contato com o transformador, portanto, todo a cuidado é pouco. Mesmo que a água não esteja conduzindo eletricidade, cuidado, pois o movimento dela pode causar o contato.

Deve-se ter também o cuidado com as armadilhas de superfície, sendo a principal delas localizada logo abaixo da escada, que é uma caixa mais baixa que o restante do piso justamente para captar a água de chuva que será succionada para fora.

As grelhas de ventilação são identificadas por estarem em cada lado da laje de concreto e também por estarem, juntamente com a tampa, levemente salientadas do nível do piso para evitar a entrada de água. Talvez essa seja a principal diferenciação de outras grelhas comumente encontradas nos calçadões do centro das grandes cidades e que tem outras finalidades.



A laje de concreto delimita exatamente o local onde se encontra o transformador. Essa laje é retirada para se içar o transformador. Em explosões, as lajes são lançadas, às vezes, a metros de distância.



Os incêndios em espaços confinados se manifestam geralmente de dois tipos

a) incêndios nas telas que acumulam detritos – logo abaixo das grelhas de ventilação existe uma tela que recolhe uma série de detritos (lixo) e que, às vezes, se incendeiam por ação de pontas de cigarro. A solução para esse tipo de ocorrência é simples, bastando retirar a grelha e molhar o material que estiver em chamas. Porém, talvez ocorra que, pela circulação do ar provocada pelo exaustor situado dentro da galeria, a fumaça saia pela outra grelha e não por aquela onde está o incêndio, ou seja, o fogo ocorre numa grelha, mas a fumaça sairá pela outra.

É importante retirar as grelhas para a correta identificação do foco de incêndio e, quando jogar água, evite danificar o exaustor e também o próprio transformador.


 


b) incêndio, faiscamento ou explosão: pode ocorrer no próprio transformador ou no cabeamento elétrico. A solução para esse tipo de ocorrência é mais difícil e depende da presença da equipe de emergência da companhia elétrica local.

O combate a incêndio em equipamentos de alta ou baixa tensão faz parte de outro procedimento.



Situações de risco

Dentro das situações de risco, encontraremos a presença de gases, odor de gasolina, captura de animais e outras tantas ocorrências que devem seguir orientações específicas, porém sempre adotando as condições de segurança descritas.


Noções gerais em situações não emergenciais

Dentro das situações não emergenciais, encontraremos, principalmente, a procura de cadáveres e a captura de delinqüentes.


Procura de cadáveres:

Os cadáveres surgem quando as pessoas são arrastadas pelas enxurradas durante as enchentes, através de bueiros, bocas-de-lobos, poços de visita ou pequenos rios canalizados. Nesses casos, os cadáveres deveriam sair pelas portas onde as galerias desembocam (nos rios), mas, em virtude da presença de lixo (entulhos, restos de árvores, que são arrastados pela correnteza para o interior das galerias), ficam presos nessas sujeiras, permanecendo ali até o seu resgate.

Na busca a cadáveres, o serviço será executado somente no período diurno, uma vez que, durante a noite, os riscos no interior das galerias se elevam. Deverão ser observadas rigorosamente todas as medidas de segurança, pois, em virtude de ser um serviço não emergencial, o bombeiro não deverá se expor ao mínimo perigo.


Delinqüentes:

Pode ocorrer também que marginais procurem as galerias para se esconderem. Nesse caso, o Corpo de Bombeiros deverá atuar como apoio, dando todas as condições para que o órgão competente execute o serviço de captura.


Materiais necessários:

Os equipamentos necessários para uma operação em galerias são:

a) alavanca simples – para a retirada de pedaços de piche e concreto comumente encontrados nas tampas;

b) malho de 5 Kg – para bater na tampa fazendo-a vibrar e assim desemperrá-la;

c) 2 (duas) picaretas – para girar a tampa e levantá-la;

d) luvas de raspa de couro (EPI).

Abertura da tampa fazendo giro com o emprego de uma chibanca (figuras 308 e 309)


Para o monitoramento da atmosfera no interior da galeria:

a) explosímetro – identificação de gases inflamáveis e atmosfera explosiva.

b) oxímetro – identificação da porcentagem de oxigênio da atmosfera interna indicando se há condições de respiração.

c) detector de gases – identificação dos gases mais comuns encontrados no interior das galerias.

d) tubos colorimétricos – servem para diversos tipos de pesquisa sobre gases, mas são úteis, principalmente, na falta dos aparelhos anteriormente descritos.


Para a segurança pessoal dos bombeiros:

a) capa de incêndio (pode ser usada sem o forro desde que não haja risco de incêndio), para evitar ferimentos;

b) capacete;

c) cadeirinha, para auxiliar na segurança;

d) EPR;

e) botas de borracha cano longo;

f) bengala de cego (quando houver risco de eletrocussão devem ser isolantes);

g) lanterna (de preferência, à prova d’água);

h) cabo da vida;

i) rádio transceptor (de preferência, à prova de água);

j) luvas de PVC (são a prova d’água e resistentes a abrasão);

l) luvas de raspa de couro para ocorrências;

m) luvas de borracha isolantes para risco de eletrocussão.


Para a segurança da equipe que está fora da galeria

a) os mesmos materiais da equipe, pois estará alerta e pronta para agir a qualquer momento;

b) cabo guia;

c) escada.


Para o salvamento das vítimas

- quando possível, utilize linha de ar para a vítima, o que tornará a sua retirada mais fácil.

- cabo da vida e cabo guia;

- prancha longa;

- maca aramada ou tipo cesto – excepcionalmente podem ser usadas, pois não passam pela maioria das tampas.


Principais riscos encontrados nesses ambientes

Os riscos que poderão ser encontrados no interior das galerias são:

Armadilha de superfície
São buracos causados na superfície por erosões, provocados pelo constante fluxo de água no seu interior, sendo encontrados, principalmente, em galerias de construção antiga. Se os buracos estiverem cheios de água, o bombeiro não conseguirá notá-los, daí ser imprescindível a utilização da bengala de cego.

Podemos encontrar também desníveis na superfície e, algumas vezes, em conseqüência desses fatores poderão existir também escadas.

A bengala de cego é um instrumento cuja finalidade é pesquisar a superfície antes de ter que andar por ela, identificando a presença de armadilhas de superfície.


Gases
No interior das galerias, podem ser encontrados vários tipos de gases, tanto os provenientes da combustão orgânica, como os provenientes de produtos químicos oriundos de vazamentos em tubulações ou descargas de indústrias. Também pode ocorrer a presença de GLP oriundo de vazamentos.

Os principais gases orgânicos encontrados nesses ambientes são metano e propano, cujos riscos são de formarem uma atmosfera explosiva ou tomarem o lugar do oxigênio.

Os gases inorgânicos, como os compostos de enxofre, são encontrados em galerias das concessionárias de energia elétrica.

As intervenções dos órgãos de proteção ao meio ambiente que têm por objetivo controlar a poluição das indústrias, fazem com que essas indústrias, ao invés de descarregarem gases ou outros resíduos por tubulações especiais ou chaminés, o façam por meio das galerias, e, muitas vezes, de forma inesperada, sendo um perigo para o bombeiro que estiver trabalhando em seu interior, daí a necessidade do equipamento de proteção respiratória.


Deficiência de oxigênio

Os espaços confinados continuam sendo causa de numerosas mortes e acidentes. Portanto, qualquer espaço confinado com menos de 20,9% de oxigênio deve ser considerado como de Imediato Perigo a Vida e a Saúde (IPVS) a menos que a causa da redução de oxigênio seja conhecida e controlada. Essa restrição é imposta, pois qualquer redução do teor de oxigênio presente é prova de que, no mínimo, o espaço confinado não é adequadamente ventilado. É possível permitir a entrada num espaço confinado com oxigênio entre 16% e 20,9% (ao nível do mar) sem proteção respiratória, somente se forem tomadas precauções extraordinárias. É imprescindível ser conhecida a causa da redução do oxigênio e controlado seu teor, de modo que se possa garantir que o trabalhador não irá encontrar nenhuma área mais pobre em oxigênio. Sem o conhecimento e controle total da atmosfera dentro do espaço confinado ela deverá ser considerada IPVS.


Pedaços de madeiras, ferros, vidros, etc.

Esses tipos de materiais poderão ser encontrados na superfície, nas laterais e no teto das galerias e estarão contaminados. A falta de iluminação e a presença do fluxo contínuo de água poderão encobrir esses objetos, elevando a possibilidade de o bombeiro se acidentar.

O EPI dará a proteção necessária contra um possível acidente, pois o ferimento com qualquer um desses objetos pode gerar uma séria infecção.


Produtos químicos

Produtos químicos provenientes de indústrias são uma constante nas galerias. Esses produtos, além de exalar gases citados anteriormente, vêm também em forma de líquidos ou sólidos, como é o  caso de ácidos e sodas.

Alguns produtos químicos em contato com a pele têm a característica de serem corrosivos e irritantes, podendo provocar queimaduras e ferimentos graves, com tendência a se agravarem cada vez mais com a presença de contaminação contida no interior das galerias.


Água contaminada
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% das doenças que ocorrem nos países em desenvolvimento são ocasionadas pela contaminação da água, sendo uma série de doenças associadas a ela, seja em decorrência de sua contaminação por excretos humanos ou de outros animais, seja pela presença de substâncias químicas nocivas à saúde humana.

A contaminação da água é constatada pela presença de micro-organismos patogênicos (micróbios transmissores de doenças) ou substâncias químicas que fazem mal à saúde dos seres humanos.

Tradicionalmente, as doenças transmitidas pela água são agrupadas de duas maneiras:

1) Doenças de transmissão hídrica
São aquelas em que a água atua como veículo do agente infeccioso. Os micro-organismos patogênicos atingem a água através dos excretos de pessoas ou dos de animais (esgoto) e são os principais causadores de doenças.

As vias de contágio dessas doenças são:

a) para coliformes fecais – a ingestão da água e o contato com mucosas dos olhos, nariz, ouvidos, canal peniano, vaginal e retal;

b) para o vírus da hepatite A ou B e o cólera – a ingestão da água;

c) para o vírus da leptospirose – o simples contato da água com a pele;

d) para o tétano – o contato da água ou objetos contaminados com ferimentos na pele.

É importante salientar que a profilaxia é decisiva para evitar contrair muitas dessas doenças e não fica restrita à vacinação primária, tomada quando criança, a qual não representa uma imunização permanente. Devem ser tomados reforços, como, por exemplo, contra o tétano, a cada dez anos.


2) Doenças de origem hídrica
Causadas por substâncias de toxidades adversas à saúde dos seres humanos, em proporções que irritam a pele e as mucosas, podendo chegar a se agravarem em queimaduras, além de doenças resultantes da ingestão como o saturnismo provocado pelo chumbo.





Evite passar as mãos nos olhos, boca e se, por qualquer motivo, tiver uma ferida no corpo ou um arranhão, procure vedá-los o máximo possível. Nunca lave a pele antes de limpá-la com álcool ou algo semelhante, a fim de não tirar a sua oleosidade natural que é a proteção contra antígenos. Após a operação em uma galeria, verifique se não há nenhum ferimento no corpo, se houver, deve-se ir a um Pronto Socorro para receber tratamento médico adequado, minimizando os efeitos de possíveis doenças contraídas. Ao chegar ao quartel, se lave com sabão, retirando as impurezas do corpo. Isso deve ser feito mesmo com prejuízo de novas ocorrências para se evitar a contaminação de outras pessoas. Esteja sempre em dia com as vacinações, principalmente tétano e tifo.


Animais

Nas galerias, são encontrados ratos e animais peçonhentos como cobras, escorpiões e aranhas, devendo-se tomar o cuidado necessário e usando a bengala de cego para espantá-los.

Além das roupas protetoras, devem ser tomados cuidados
especiais ao se apoiar nas laterais das galerias, evitando o contato possível com esses tipos de animais, observando detalhes, como buracos nas laterais, no teto e no chão, sempre explorando, com a bengala de cego, os locais por onde deverá passar.


Insetos

Todas as galerias são infestadas por insetos como baratas, pernilongos e mosquitos, que, além de proliferarem doenças, incomodam durante a execução do serviço. Um repelente pode dar bom resultado para o prosseguimento da tarefa.

Abelhas também são facilmente encontradas nas entradas de galerias.

Antes de entrar na galeria, coloque, nas paredes que ficam à mostra ou na própria roupa, algum agente químico repelente, que facilmente é encontrado no comércio.


Insuficiência de luz

A falta de iluminação é um dos maiores problemas encontrados nas galerias, pois, além de dificultar a operação, expõe o bombeiro a perigos diversos. A lanterna é um equipamento fundamental, sem ela não se deve entrar numa galeria, o ideal seria o uso de holofotes, porém, devido às dificuldades encontradas para montar tais aparelhos, como as características construtivas das galerias e os locais por onde deverão passar os fios impossibilitam muito o seu uso. Mas, sempre que possível, os holofotes serão as melhores soluções para resolver o problema de iluminação.


Labirintos

Devido à presença de uma quantidade enorme de interligações e ramificações das galerias, um dos grandes riscos encontrados nessas operações é o de se perder no seu interior. Ao entrar numa galeria, os socorristas devem estar sempre em dupla, no mínimo, portando um cabo guia para se orientar no seu interior. Esse cabo terá um dos chicotes colocado na entrada da  galeria, seguro por um dos bombeiros da equipe externa e o outro chicote dado a um dos dois bombeiros que entrarão na galeria. Essa entrada pode ser um bueiro ou um poço de visita (PV) que dê acesso à galeria; e todas as vezes que encontrassem um ponto de fuga, esse cabo seria colocado novamente nesse novo ponto, e o bombeiro que permaneceu na entrada anterior se deslocaria pela parte externa para segurar novamente o cabo guia, e assim sucessivamente.

Muitas vezes, o cabo guia dificulta demais a operação, enroscando-se nos detritos da galeria, nos cantos vivos das curvas e bifurcações, sendo impossível a realização dos trabalhos. O procedimento mais adequado, nesse caso, é o de manter-se contato verbal ou por sinais sonoros com a equipe externa, a cada 50m ou a cada PV, e andarem sempre ancorados com o cabo da vida. Esse último procedimento é o mais recomendado quando a galeria oferecer condições muito favoráveis para sua exploração por estar limpa, ventilada, ser ampla e ter pequena distância entre as tampas, principalmente quando o serviço não for emergencial e não houver o risco de inundação.

Em qualquer situação, o emprego de equipamentos de proteção individual é indispensável (figura 310).



Eletricidade

A eletricidade é responsável pela queimadura térmica mais agressiva existente. A média de área corporal atingida é de 15% e a maioria é decorrente de acidentes de trabalho. Em todas as circunstâncias, quanto maior a voltagem, maior a amperagem e, em conseqüência, maior a quantidade de calor gerado. As correntes elétricas são arbitrariamente divididas em baixa voltagem, de 0 a 1000 volts, e alta voltagem, superior a 1000 volts.

Outro tipo de injúria causada por eletricidade é o arco voltaico, produzido por uma corrente que se move externamente ao corpo a partir do ponto de contato para o solo. Queimaduras que se seguem a um arco voltaico estão associadas com correntes elétricas de alta tensão e as suas profundidades dependem de quão próxima a corrente está da pele.

As estações elétricas subterrâneas possuem alta tensão e, além de oferecerem os riscos de eletrocussão por contato e por arco voltaico, também podem fazer através da água, tanto aquela vinda das chuvas que se localiza no piso da estação quanto àquela utilizada para combater o incêndio. Portanto, havendo necessidade de jogar água em um equipamento de alta tensão, faça-o guardando as distâncias de segurança de 5 m para jato neblina e 10 m para jato sólido como consta nos procedimentos operacionais.






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