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05 novembro 2012

CAPÍTULO 13 - PROCEDIMENTOS EM OCORRÊNCIAS - Elevadores - Princípio de funcionamento - Procedimentos básicos operacionais - Identificação da situação - composição da guarnição - sobre vítimas - plano tático - procedimentos com vítimas retidas na cabine - Operações necessárias - nivelamento da cabine e posterior abertura da porta - retirada de vítimas pelo alçapão e porta de emergência lateral - ações relacionadas à acidentes gerais - Procedimentos, métodos e materiais empregados na captura de animais -


Procedimentos a serem adotados nas ocorrências em elevadores

Os elevadores consistem, basicamente, de uma cabine suspensa por meio de cabos de aço que correm sobre uma polia de tração adequada, sobre trilhos, acionada por um motor, na outra extremidade dos cabos de aço que sustentam um contrapeso. O acionamento desse conjunto é comandado por um sistema de controle que proporciona o deslocamento da cabine no sentido de descida e subida e as paradas realizadas nos andares pré-determinados. Esses comandos poderão ser realizados pela parte externa que se encontra nos pavimentos e pelos que se encontram no interior da cabine.

Nas operações de salvamento envolvendo elevadores, normalmente deparamos com equipamentos dos seguintes tipos:

- elevadores de carga;

- monta-cargas;

- elevadores para garagens automobilísticas;

- elevadores de maca (nos hospitais);

- elevadores residenciais;

- elevadores panorâmicos e de passageiros.


Observação: esses elevadores diferem entre si em tamanho, capacidade de carga, botoeiras e alguns aspectos de estrutura. São específicos para as funções que desempenham. Os elevadores podem ser de dois tipos: mecânicos (movidos por um motor elétrico) e hidráulico.


Princípio de funcionamento dos elevadores

A cabine, montada sobre uma plataforma de armação de aço constituída por duas longarinas fixadas em cabeçotes, recebe o nome de carro.

O contrapeso consiste em uma armação metálica formada por duas longarinas e dois cabeçotes, pelos quais são fixados os pesos, que somados são iguais ao peso da cabine acrescido da metade de sua capacidade nominal de carga.

Assim, o motor puxará um desequilíbrio máximo de 50% da capacidade nominal de carga, que ocorrerá quando a cabine transportar sua máxima carga nominal ou quando estiver totalmente vazia.

Além do freio normal acoplado ao motor, o elevador é dotado de um sistema de segurança, fixado na armação do carro ou do contrapeso, destinado a pará-lo de maneira progressiva ou instantânea, prendendo-os às guias quando acionado pelo limitador de velocidade.

O limitador de velocidade é um dispositivo montado no piso da casa de máquinas junto ao motor acionador, que é constituído, basicamente, de uma polia, um cabo de aço e um interruptor. Quando a velocidade do carro atinge um limite pré-estabelecido, o limitador aciona mecanicamente o freio de segurança e desliga o motor. O limite de velocidade é pré-estabelecido de acordo com cada máquina e também com a sua capacidade de carga (passageiros), a qual vai influenciar no percurso existente (quantidade de pavimentos existentes em cada edificação).


Procedimentos básicos operacionais

Após ter sido acionado para atender uma ocorrência envolvendo elevador, o comandante do socorro ou chefe de guarnição já no local inicia a fase de reconhecimento observando os seguintes dados:

a) identificação da situação:

- número de pavimentos da edificação;

- localização da casa de máquinas;

- marca do elevador;

- empresa ou firma responsável pela manutenção do elevador;

- situação do evento;

- localização exata da cabine;

- vítimas retidas no interior da cabine;

- vítimas prensadas pelo contrapeso;

- vítimas prensadas entre a cabine e o piso;

- vítimas presas no interior do fosso (prensadas ou retidas).


b) composição da guarnição:
                             
- número de componentes da guarnição envolvidos na operação;

- socorristas que já participaram de outras ocorrências similares.


c) sobre as vítimas:

- número de vítimas;

- estado de consciência das vítimas;

- forma de comunicação com elas;

- aproximação da guarnição onde as vítimas se encontram;

- processo de retirada.


d) outras informações:

- possíveis ou causas concretas do acidente;

- como e quando aconteceu.


e) plano tático:

- distribuição de funções entre os elementos da guarnição;

- desenvolvimento da operação de resgate;

- materiais que serão empregados dentro da operação.


De posse de todas as informações possíveis, devem ser desenvolvidas técnicas de salvamento que deverão obedecer a uma ordem precisa, principalmente quando se tratar de vítimas retidas no interior da cabine, como será apresentado a seguir.


Procedimentos com vítimas retidas na cabine

O comandante do socorro ou chefe de guarnição deverá, inicialmente, providenciar o desligamento da chave geral que alimenta o sistema correspondente ao elevador. No caso de dúvidas, deve-se evacuar e desativar os demais elevadores como também desligar todas as chaves, a fim de desenvolver a operação necessária para o momento.


Possíveis operações e procedimentos necessários

1) a simples abertura da porta do pavimento e porta da cabine
A abertura da porta do andar (pavimento) se dá pelo uso da chave de abertura própria para aquele modelo, que deverá ser solicitada ao síndico, vigia ou zelador, nunca solicite a abertura da porta da cabine pelas vítimas que se encontram no interior da cabine.

Poderá ser usada a alavanca de fecho que fica na extremidade superior da porta, na direção da trava (trinco) para a posterior abertura.

A porta da cabine destrava automaticamente quando o desnível máximo for de, aproximadamente, 15 cm em relação ao piso do andar (pavimento), bastando empurrá-la no sentido de abertura.

Se a porta da cabine oferecer resistência durante a abertura manual, o comandante de socorro ou chefe de guarnição deverá providenciar para que dois bombeiros se desloquem para o andar imediatamente acima para abrir a porta do pavimento e, posteriormente, um deles passar para cima do teto da cabine, com sua devida segurança, e acionar a alavanca de abertura da porta ou, simplesmente, puxar as correias do motor, que também a abrirá.

Após a abertura da porta, determine a evacuação da cabine e auxilie as vítimas que apresentarem problemas: gestantes, vítimas  inconscientes, deficientes físicos (não é uma doença e sim um estado físico, poderá ser considerado como uma pessoa normal). As prioridades deverão ser dadas às pessoas que estiverem em macas, padiolas e transportadas por outros meios.

Deve-se, durante todos os procedimentos, acalmar as vítimas e procurar sempre manter diálogo com elas, para não perder o controle da situação.

Observação: essa técnica poderá ser utilizada para um desnível máximo da cabine em até 80 cm abaixo e 60 cm acima do piso do pavimento com relação ao piso da cabine (figura 313).



2) o nivelamento da cabine e posteriormente abertura da porta
Essa técnica será utilizada quando o desnível da cabine exceder os limites de 80 cm e 60 cm, conforme item anterior ou quando a porta do elevador não puder ser aberta com o elevador desligado, porta com defeito (figura 314).

Figura 314: desnível superior a 80 e 60 cm.

Inicialmente, o comandante de socorro ou chefe de guarnição verifica o número de pessoas existentes no interior da cabine, pois, se o número de pessoas for inferior à metade da capacidade normal de  carga, a cabine deverá estar mais leve que o contrapeso, tornando assim o movimento da cabine mais fácil para cima (mais fácil será descer o contrapeso).

Caso o número de pessoas seja maior que a metade da capacidade normal de carga, a cabine estará mais pesada que o contrapeso, facilitando o movimento de descida e, conseqüentemente, a subida do contrapeso.

Uma dupla de bombeiros deve se deslocar até a casa de máquinas, munida de ferramentas adequadas para atuar na liberação do freio; nessa altura, o sistema elétrico já deverá se encontrar desligado.

Deve-se atentar que alguns elevadores necessitam que as porcas que fixam o sistema de freios sejam afrouxadas; nos elevadores mais modernos basta a utilização de chaves tipo garfo ou até mesmo um pé de cabra, já existente na casa de máquinas, que deverá ser encaixado na estrutura que fixa o disco de freio.

Um dos bombeiros deverá posicionar-se junto ao freio e o segundo próximo à polia e ambos, devidamente orientados, iniciam a operação de nivelamento da cabine.

O bombeiro responsável pela liberação do freio força a alavanca tornando livres os discos; e o outro bombeiro, observando o sentido de movimento dos cabos, desloca a cabine para cima ou para baixo, conforme o que foi determinado anteriormente.

Após o nivelamento da cabine, basta proceder a abertura de sua porta e iniciar a evacuação ou a retirada de vítimas lá existentes.


3) a retirada de vítimas pelo alçapão
Essa técnica só deverá ser empregada quando não for possível efetuar a retirada das vítimas pelas portas de ligação (cabine e pavimento).

A maioria dos elevadores possui, sobre sua cabine, um alçapão (saída de emergência), normalmente trancado por fora, que impede a sua abertura pelo interior da cabine, evitando assim acidentes mais sérios.

Deve-se procurar nivelar a cabine, o que facilita o acesso dos bombeiros à parte superior, bem como a retirada das vítimas. É importante lembrar que esses procedimentos só deverão ocorrer se as portas não se moverem (abrirem).

Estando a chave geral desligada, uma dupla de bombeiros toma posição na parte superior da cabine através do pavimento superior, não esquecendo do emprego da segurança individual. O alçapão é aberto e um dos bombeiros passa para o interior da cabine. Para a retirada das vítimas inconscientes ou feridas (trabalhando com amarrações próprias ou macas para o resgate) e as demais vítimas deverão sair por meio de  escada ou por uma simples cadeira introduzida no interior da cabine (figura 315).




4) a retirada de vítimas pela porta de emergência lateral
Alguns elevadores possuem portas laterais de emergência e isso normalmente ocorre quando existe, nas edificações, mais de um elevador. Esse procedimento só poderá ser utilizado quando não for possível retirar as vítimas pelas vias normais de acesso ao elevador (portas de pavimento e cabine).

Uma observação importante: o elevador em pane deverá ter seu sistema desativado (sistema elétrico) e, se possível, nivelado.

O elevador ao lado deverá ser mantido posicionado junto ao que se encontra em pane e sua porta mantida aberta.

Faz-se então a abertura da porta de emergência lateral do elevador que será utilizado no socorro e, só após, abrir-se-á a porta do elevador danificado. Se a distância entre eles não permitir a passagem das vítimas de um elevador para o outro, pode-se improvisar uma passarela com uma prancha de madeira, uma escada ou similar.

Um dos socorristas passa para o elevador em pane e inicia a evacuação das vítimas.


5) a retirada de vítimas prensadas pelo contrapeso
Em situações como essas, o comandante do socorro ou chefe de guarnição deverá: desligar a chave geral do elevador e observar atentamente qual será o movimento do contrapeso (subindo ou descendo), para poder tomar uma decisão de livrar a vítima de uma situação como essa. Nunca esqueça que o contrapeso realiza seu movimento contrário ao da cabine.

Ao se realizar os movimentos com o contrapeso, deve-se desconectá-lo de suas guias, afrouxando os parafusos que os fixam a estas e afastá-lo da vítima, não esquecendo, portanto, de providenciar escoras para que ele não venha a prendê-lo mais ainda, providenciando o atendimento adequado às vítimas e o seu encaminhamento ao hospital.


6) a retirada de vítimas prensadas entre a cabine e o piso
O comandante do socorro ou chefe de guarnição deverá providenciar, imediatamente, a desativação do sistema elétrico do elevador e verificar o grau de dificuldade da situação quanto às vítimas que se encontram prensadas.

Quando se tratar de um dos membros (principalmente um pé) deve-se providenciar, de imediato, o escoramento, de preferência sob tração (força contrária) e verificar se uma simples tração será suficiente para o afastamento desse membro prensado, caso contrário, faça uso de outros meios, tais como: afrouxar o calçado, retirá-lo, uso de materiais lubrificantes, etc.

Caso um desses procedimentos não resolva e não surta o efeito esperado ou a vítima apresente uma porção maior do corpo prensada, deve-se providenciar a retirada dos parafusos que fixam a cabine aos trilhos (guias), sempre iniciando pelos que se encontram mais próximos da vítima e sempre forçando o carro (cabine) para trás (lado contrário).

Caso a vítima ainda continue presa, solte os demais parafusos, deixando o carro (cabine) totalmente livre.

Deve-se, após a retirada da vítima, tomar os cuidados necessários e encaminhá-la ao hospital.


7) a retirada da vítima no interior do fosso
Desconecte (desligue) a chave geral que alimenta o sistema do elevador e, caso a vítima se encontre no fundo do fosso, abra a porta do mais próximo e de fácil acesso e procure chegar até a vítima.

Caso seja necessário, pode-se utilizar uma escada ou até mesmo cordas para a penetração no fosso. Numa situação como essa se deve fazer uso de uma maca para a retirada da vítima, pois, na maioria dos casos, ela, normalmente, se encontra inconsciente e com possíveis fraturas pelo corpo (principalmente membros) e a sua imobilização deverá ter prioridade sobre qualquer outra atitude que venha a se tomar com relação à vítima, atentando para não exercer nenhuma tração nos membros e nem tentar colocá-los no lugar, pois poderá causar danos maiores aos já sofridos.

Depois, deve-se aplicar, com a devida cautela, os primeiros socorros e encaminhar a vítima a um hospital mais próximo.


Procedimentos gerais

Em geral, há alguns procedimentos gerais tomados com relação a acidentes que envolvem elevadores para os quais a guarnição deve estar atenta, são eles:

- desligue a energia que alimenta o sistema;

- utilize sempre materiais e equipamentos de iluminação no local;

- solicite, sempre que possível, a presença de técnicos da empresa responsável pela manutenção do sistema;

- solicite sempre o Supervisor-de-Dia no local, principalmente quando a situação se tratar de um evento mais grave;

- isole o local e use sinalização adequada;

- durante o desenvolvimento da operação, deixe sempre um socorrista próximo ou dentro da cabine, junto às vítimas, com esse procedimento, tornar-se-á difícil ocorrer o pânico;

- no caso de óbito já encontrado no local, solicite a criminalística e providencie a integridade do local, isolando-o;

- solicite policiamento para o local;

- após o término da operação, mantenha o sistema desligado, feche e mantenha isolado o local, informe ao síndico ou zelador que o equipamento só poderá voltar a funcionar após a realização de manutenção adequada pela empresa responsável e devidamente autorizada.



Procedimentos básicos em ocorrências diversas


Procedimentos adotados na captura de animais

O Corpo de Bombeiro tem atuado, com freqüência, em ocorrências que envolvem captura de animais silvestres e domésticos.

São bastante comuns ocorrências relacionadas a fugas de animais considerados de estimação, inclusive aves, o que exige da guarnição bom senso e trabalho de improvisação.

Quando receber o aviso, é muito importante que se obtenha o maior número de informações sobre a ocorrência com relação ao animal, porém, caso não seja possível, o comandante de socorro ou chefe de guarnição deverá verificar no momento do reconhecimento, atentando para:

1) quanto ao animal:



2) quanto às vítimas ou pessoas feridas:
Existência, número, estado e localização.

3) quanto ao local (confinado, mata, perímetro urbano, poço, fosso, galerias, valas, etc.)
Quando se tratar de animal doméstico ou animais domados, procure com o dono ou domador informações que facilitem ou venham a auxiliar a captura, tais como: nome do animal, gosto alimentar, etc.

Animais selvagens devem ser capturados com o auxílio do domador ou equipe do zoológico.

Deve-se evitar ferir ou até mesmo matar o animal, principalmente se for selvagem e, quando se tratar de animais que, de um modo geral, pareçam doentes, contacte pessoas que possam avaliar a situação e auxiliar na captura.

Após avaliar a situação, o comandante de socorro ou chefe de guarnição deverá iniciar a operação com o isolamento imediato do local, principalmente em caso de animal selvagem, de porte grande, ferido ou agressivo. Depois, procede-se o resgate e o socorro as vítimas.


Inicia-se os procedimentos de captura considerando o seguinte:

a) que os animais podem ser capturados ou contidos por meios mecânicos ou farmacológicos, cabendo ao Comandante do socorro ou chefe de guarnição a escolha de tal procedimento, sempre se levando em conta que a vantagem da contenção farmacológica está em imobilizar à distância animais potencialmente perigosos, com o objetivo de reduzir os riscos de aproximação.

b) deve-se procurar confinar o animal, cercando-o, porém adotando o cuidado de estar munido de luvas, cabos, redes e varas, mantendo uma distância segura do animal e estar atento aos seus movimentos.

c) deve-se, ainda, durante a contenção, principalmente em se tratando de eqüinos, que o animal não curve o pescoço em demasia e caia sobre este, causando seqüelas irreversíveis ao animal (paralisia).

d) animais de pequeno porte, aves ou macacos, necessitam de um esquema bem montado, com utilização de mais de uma técnica para a captura, em razão de sua agilidade e de sua facilidade em se deslocar, sendo necessário seu confinamento para a realização da sua captura. Quando houver suspeita de hidrofobia, deve-se observar os sintomas do animal.

e) o comportamento do animal hidrofóbico pode variar de acordo com a sua espécie, porém ele se dispõe em duas fases distintas: uma inicial (branda); outra, logo em seguida, chamada de fase aguda.

f) normalmente, o Corpo de Bombeiros atua na segunda fase, quando o animal apresenta-se mais agressivo, com contrações involuntárias da parte posterior, salivação excessiva e contração apresentada na musculatura bucal.

g) deve-se evitar a morte do animal, evitar atingir o crânio; quando isso não for possível, o animal deverá ser usado para análise e confirmação da doença.

h) as vítimas ou suspeitas de contágio devem ser encaminhadas, imediatamente, ao hospital ou posto de saúde.

i) deve-se evitar arranhões, mordidas ou até mesmo lambedura.

j) na contenção mecânica, sempre fazer uso de cabos, redes, cabrestos, laços, gaiolas e outros mecanismos, indicados para cada espécie de animal. A cobertura dos olhos do animal (fenda) de grande porte, com um pano, facilita seu desligamento; e a colocação de pequenos animais em sacos evita mordidas e aranhões.


Se o animal se encontra no interior de um fosso, poço ou até mesmo em galerias, principalmente se este for de grande porte, deverá ser armado o aparelho de poço em virtude da centralização do cabo e da facilidade na sua retirada, pois um dos grandes empecilhos é o considerável peso do animal:

a) é comum o animal, no interior do poço, apresentar-se agressivo, o que implica na adoção de cuidados especiais, tais como: o uso de roupas grossas, redes e luvas.

b) deverão ser utilizadas barrigueiras para içar animais de grande porte, as quais podem ser improvisadas por mangueiras (fora de uso), aparelhos multiplicadores de força que facilitam o trabalho de içamento.

c) após a retirada do animal, é recomendado passar álcool nas suas articulações, que, posteriormente, poderão enrijecer-se.

d) a guarnição deverá passar álcool nos membros inferiores ou superiores quando estes mantiveram contato com o animal ou com o meio em que ele se encontrava.


Métodos e materiais empregados na captura de animais

Jacaré: utiliza-se o pau de couro (laço), quando ele se encontrar no solo.

Cobras: pegue sempre com laços, nunca tente pegar com as mãos. Quando ela for maior que 1 (um) metro, trabalhe sempre com duas pessoas, para evitar que a serpente se enrole nos membros.

Tamanduás: procure pegar com pulsar (armação tipo cesto).

Lobos: use o pulsar, se sua captura for em local aberto e o pau de couro, se for em locais fechados.

Macacos: use o pulsar e, logo em seguida, providencie que o símio seja colocado em uma jaula.

Onças: use redes e outras contenções, se possível, farmacológicas com orientações de um veterinário.





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