13 outubro 2012

Chuveiros automáticos (sprinklers) - Classificação dos sistemas de tubo ( molhado, seco, ação prévia e dilúvio ) - Classificação dos riscos das ocupações (leve, ordinário, extraordinário, pesado) - Componentes do sistema - Fonte de abastecimento de água ( RTI de Sprinklers grupo I, II, III e extraordinário ) - Sistema de pressurização - Funcionamento da VGA ( válvula de governo e alarme ) - Rede de distribuição ( ramais, gerais, subidas, descidas ou descidas, subida principal ) - Tomada de recalque da rede e do sistema de sprinklers - Tipos de chuveiros ( abertos e automáticos ) - Classificação e cores dos chuveiros quanto à temperatura de rompimento e descarga ( modelos antigos, padrão, laterais, laterais amplo alcance e especiais ) - Exemplos de chuveiros automáticos



Chuveiros automáticos (sprinklers)

O sistema de chuveiros automáticos, também conhecido simplesmente como sprinklers, é um sistema fixo, integrado à edificação que processa uma descarga automática de água sobre um foco de incêndio, em uma densidade adequada para controlá-lo ou extingui-lo.


O sistema de chuveiros automáticos consiste na instalação de uma rede de tubulação hidraulicamente dimensionada, na qual são revistos chuveiros (sprinklers).

Estes possuem um dispositivo sensível à temperatura local que, quando rompido, libera a água para o combate ao incêndio. Como cada chuveiro de sprinkler possui seu dispositivo de sensibilização, o sistema entrará em funcionamento setorialmente, ou seja, apenas o chuveiro sensibilizado entrará em operação.

O sistema de chuveiros automáticos ganha importância dia após dia, pois, com o crescimento das cidades, os edifícios são cada vez mais altos, o que dificulta o trabalho do Corpo de Bombeiros, já que o estabelecimento de viaturas de combate ao incêndio e de resgate de vítimas demandará maior dispêndio de recursos operacionais e de tempo.

Outro fator que lhe agrega importância é o aumento da área das edificações. Um princípio de incêndio pode passar despercebido em cômodos desocupados, áreas técnicas ou de passagem pouco freqüentes.

Os chuveiros automáticos atuam no início do incêndio, dificultando a sua propagação pela edificação. Desse modo, os usuários do prédio ganham tempo para saírem do local. O sistema também visa à proteção das estruturas, uma vez que retarda a ação danosa do fogo sobre o concreto e o aço.

No Brasil, o sistema de chuveiros automáticos é normalizado pela NBR no 10.897, para edificações em geral, e pela NBR no 13.792, para áreas de armazenamento. O tratamento especial para depósitos é decorrente das peculiaridades desse tipo de ocupação, tais como: pé direito muito alto, grande poder calorífico, disposição dos materiais e dificuldade de combate por parte do sistema.

Ambas as normas brasileiras tiveram como referência normas da NFPA (National Fire Protection Association), mais especificamente, a NFPA no 13 e NFPA no 231C, D, E, e F, sendo que a atual NFPA no 13, editada em 2002, unificou todas as normas sobre chuveiros automáticos.

Em geral, os sistemas de sprinklers lançam água em excesso sobre o incêndio, produzindo vapor. E, como a água é lançada do alto, a fumaça e o vapor se acumulam nas partes mais baixas do ambiente, reduzindo a visibilidade e aumentando a temperatura.

Se o local protegido por sprinklers estiver ligado a outro ambiente desprotegido, a fumaça empurrada pela descarga de água pode produzir uma ignição no ambiente não protegido, conforme detalhado no Módulo 1 deste manual, no assunto “ignição da fumaça”. A ventilação cuidadosa dos ambientes contíguos ao incêndio evita esse comportamento extremo do fogo.


Classificação dos sistemas

Segundo a NBR no 10.897, os sistemas de chuveiros automáticos são classificados como:

 sistema de tubo molhado;

 sistema de tubo seco;

 sistema de ação prévia;

 sistema de dilúvio.


Sistema de tubo molhado

Esse sistema consiste em uma rede de tubulação fixa, contendo água sob pressão de forma permanente, na qual estão instalados chuveiros automáticos em seus ramais.

O sistema é controlado, em sua entrada, por uma válvula de governo cuja função é soar, automaticamente, um alarme quando da abertura de um ou mais chuveiros disparados pelo incêndio. Os chuveiros automáticos realizam, de forma simultânea, a detecção, alarme e combate ao fogo.

Na Figura 55, a cor azul da canalização indica que todo o sistema está inundado de água.




O funcionamento se dá, basicamente, da seguinte forma:


11. O incêndio libera calor que sobe em direção ao teto pela convecção:



2.   O calor aumenta a temperatura do elemento termo-sensível até que este venha a se expandir e se romper;



3.   Ao se romper, ocorre a liberação da água. Com a queda de pressão no sistema, o conjunto de bombas que pressuriza a rede, entra em  funcionamento;


44.   A canalização conduz a água pressurizada para os pontos da edificação.


Sistema de tubo seco

O sistema de tubo seco consiste em uma rede de tubulação fixa, contendo, em seu interior, ar comprimido ou nitrogênio sob pressão, à qual estão instalados chuveiros automáticos em ramais.

O sistema possui uma válvula (válvula de tubo seco) que se abre quando da liberação do gás contido na tubulação, pelo acionamento dos chuveiros automáticos. Dessa forma, a válvula permite a admissão da  água na rede da tubulação.

Esse tipo de sistema é destinado às regiões sujeitas a baixas temperaturas, onde o congelamento da água na tubulação é uma possibilidade a ser considerada. Uma característica indesejável é o intervalo de tempo relativamente prolongado entre a abertura do chuveiro automático e a descarga da água, permitindo, enquanto isso, o alastramento do incêndio.

Na Figura 59, a cor amarela indica que o sistema não está inundado nos ramais, ou seja, não possui água.



Sistema de ação prévia

Esse sistema emprega uma rede de tubulação seca semelhante à anterior, contendo ar que pode estar ou não sob pressão, à qual são instalados chuveiros automáticos em seus ramais.

Acrescido de sistema de detecção de incêndio muito sensível, é interligado a uma válvula especial instalada na entrada da rede de detectores, os quais cobrem sua área de operação. Em princípio de incêndio, a válvula especial é aberta automaticamente, permitindo a entrada de água na rede, que descarregará nos chuveiros ativados.

A ação prévia do sistema faz soar, simultânea e automaticamente, um alarme de incêndio, antes da abertura de qualquer chuveiro automático.


Sistema dilúvio

Consiste em uma tubulação seca, na qual são instalados chuveiros abertos (não possuem elementos termo-sensíveis) em seus ramais. Esse sistema é monitorado por um sistema de detecção de incêndio na área de proteção, interligado a uma válvula denominada dilúvio, instalada na entrada da rede de tubulação. A água entra pela rede e é descarregada por todos os chuveiros abertos, inundando toda a área.


Classificação dos riscos das ocupações

Para dimensionamento do sistema de chuveiros automáticos, ou seja, para mensurar o volume da RTI, vazões, tubulações e número de chuveiros, as edificações são classificadas em grupos de risco.

A NBR no 10.897 da ABNT padroniza a classificação dos riscos, determinando a quantificação do manancial de abastecimento de água.


A classificação de risco para chuveiros automáticos leva em consideração:

 a quantidade e distribuição da carga de incêndio;

 o risco de ignição dos materiais ou produtos contidos;

 as características de ocupação (uso).


Segundo a NBR no 10.897, os riscos das ocupações podem ser:

 ocupação de risco leve,

 ocupação de risco ordinário,

 ocupação de risco extraordinário,

 ocupação de risco pesado.


Ocupação de risco leve
São locais onde os volumes e/ou combustibilidade do conteúdo (carga de incêndio) são baixas. São exemplos: escolas (salas de aula), escritórios (incluindo centro de processamento de dados), hospitais, hotéis e motéis, dentre outros.


Ocupação de risco ordinário
São locais onde os volumes e/ou a combustibilidade do conteúdo (carga de incêndio) são médios. Essa ocupação de risco subdivide-se em Grupo I, Grupo II, e Grupo III.

a) Grupo I
São locais comerciais ou industriais onde a quantidade e a combustibilidade do conteúdo são baixas, a altura do estoque não excede a 2,40m e, em caso de incêndio, é esperada moderada liberação de calor.

São exemplos: garagens e estacionamentos, lavanderias, padarias e confeitarias, materiais de construção (comércio), presídios, restaurantes (áreas de serviço), etc.


b) Grupo II
Ocupações ou parte das ocupações isoladas, comerciais ou industriais, onde a quantidade e a combustibilidade do conteúdo são moderadas, a altura dos estoques não excede 3,7 metros e, finalmente, em caso de incêndio, a liberação moderada de calor é esperada.

Exemplos: estúdio de rádio, gráficas, lojas de departamentos, oficinas mecânicas, shopping centers, etc.


c) Grupo III
Esse grupo difere dos anteriores, porque é esperada alta velocidade de desenvolvimento de calor, sendo que seus estoques não excedem a 2,40 metros de altura.

São exemplos: aviões (montagem, excluindo hangares), carpintarias, estaleiros, fábricas de móveis, fábricas de papel e tinturarias.


Ocupações de risco extraordinário

São locais onde as quantidades e a combustibilidade do conteúdo são altos e possibilitam incêndio de rápido desenvolvimento e de grande liberação de calor. Essa ocupação de risco subdivide-se em Grupo I e Grupo II, excluindo os locais que se destinam ao estoque de materiais (grandes depósitos).

a) Grupo I:
São locais onde se empregam líquidos inflamáveis e/ou combustíveis em pequena quantidade ou ambientes com presença de poeiras, felpas, vapores e outras substâncias combustíveis em suspensão.

São exemplos: estofados de espuma de plástico, fogos de artifícios (fabricação), hangares, serrarias.


b) Grupo II
São locais onde se empregam líquidos inflamáveis e/ou combustíveis de quantidade moderada a substancial.

Exemplos: asfalto (usina), cosméticos (fabricação com inflamáveis), líquidos inflamáveis, tintas e vernizes.

Notem que os Grupos I e II trazem a mesma definição, segundo a NBR no 10.897, entretanto, fica evidenciado, pelos exemplos, que o último grupo apresenta um processo químico-industrial bem mais complexo.


Ocupações de risco pesado
Compreendem as ocupações (ou parte isoladas destas) comerciais ou industriais, onde se armazenam líquidos combustíveis e inflamáveis, produtos de alta combustibilidade, como: borracha, papel e papelão, espumas celulares ou outros materiais comuns em altura superior a 3,70 metros.

Estão incluídos os grandes depósitos, entretanto, seu dimensionamento dar-se-á não somente pela NBR no 10.897, mas também pela NBR no 13.792, que versa sobre sistema de chuveiros automáticos para áreas de armazenagem. Caso a edificação em questão não se encaixe nos parâmetros de aplicação da NBR no 13.792, aplica-se norma internacional, como a NFPA no 13.


Componentes do sistema

O sistema de chuveiros automáticos pode ser dividido, basicamente, em cinco elementos:

 fonte de abastecimento de água (reservatórios);

 sistema de pressurização (bombas de incêndio);

 rede de alimentação, válvula de governo e alarme (canalização);

 rede de distribuição (canalização e chuveiros);

 recalque.



Fonte de abastecimento de água

Todo sistema de chuveiros automáticos dispõe de um reservatório, construído, geralmente, em concreto, com capacidade suficiente para atender à demanda do sistema. A norma não exige exclusividade do reservatório. Entretanto, exige uma garantia da reserva mínima (reserva técnica de incêndio) por meio de diferença de nível entre saída de consumo e canalização de incêndio.

Existem três tipos de reservatórios para abastecimento de água  do sistema de chuveiros automáticos:

a) reservatório elevado;

b) reservatório com fundo elevado ou ao nível do solo, semienterrado ou subterrâneo;

c) tanque de pressão.




Exemplo prático (o funcionamento pode variar de acordo com o modelo e o dimensionamento. Pode também ser feito por outros métodos (como, por exemplo, cálculo hidráulico), o que pode levar a quantidades de RTI diferentes da tabela): de acordo com a NBR no 10.897, edifícios de garagem são classificados como de risco ordinário (Grupo I). Logo, a reserva técnica de incêndio para esse tipo de ocupação, segundo a Tabela 6, é de 1.800 (l/min) x 60 (min) = 108.000 litros, ou seja, deve haver RTI suficiente no sistema para combater por, no mínimo, 60 minutos um incêndio na área mais desfavorável.


Sistema de pressurização

Para garantir ao sistema vazão e pressão adequadas, é preciso agregar um dispositivo de pressurização, o qual consiste no acoplamento de duas bombas (uma principal e outra reserva), com duas fontes de alimentação: uma elétrica e outra à explosão (motogeradores).

As bombas ficam na casa de máquinas, próximas ao reservatório, geralmente no subsolo dos edifícios.



As bombas do sistema de chuveiros automáticos possuem dispositivo para partida pela queda de pressão hidráulica, sendo que o desligamento do motor só ocorrerá por controle manual.

Para evitar a operação indevida da bomba principal, gerada por perdas de pressão eventuais, é instalada uma terceira bomba de menor porte (jockey), para compensar pequenos e eventuais vazamentos na canalização.

O acionamento do sistema de sprinklers é automático, mas o desligamento é manual.

Assim como no sistema de hidrantes, o sistema de sprinklers pode ser acionado manualmente em caso de falha do sistema automático.

Uma vez acionado o sistema de sprinklers, a água será lançada no ambiente em grande quantidade e de forma contínua. Os bombeiros devem então procurar fechar o sistema assim que o incêndio for extinto ou controlado, a fim de se evitar os danos causados pelo excesso de água.

Rede de alimentação, válvula de governo e alarme (VGA) e válvula de fluxo Consiste na canalização, após o reservatório, de água até a válvula de governo e alarme (VGA) ou chave detectora de fluxo de água, composta de tubulações enterradas ou aparentes.

Nesse trecho, são instalados equipamentos de supervisão e funcionamento do sistema, tais como registro de paragem, válvulas de governo e alarme ou chave detectora de fluxo de água, válvulas de retenções, manômetros e drenos de limpezas.


As válvulas de governo e alarme ou chave detectora de fluxo de água são dispositivos que acusam o funcionamento do sistema em caso de incêndio.

O acesso à VGA deve ser restrito pois possui registros que cortam o fluxo de água para todo o sistema ou alguns setores (determinada área ou pavimento). Isso é importante para serviços de manutenção no sistema, mas podem ser fechados por esquecimento.

Se isso ocorrer, os chuveiros acionados (estourados) pela ação do fogo não aspergirão água. Portanto, é importante que a guarnição de bombeiros localize e verifique se as referidas válvulas estão abertas.


É muito importante que o bombeiro saiba localizar as VGA e chave detectora de fluxo, bem como identificar se o registro se encontra aberto ou fechado.

Um jogo de válvula cobre uma área máxima, de acordo com cada classe de risco a saber:


Logo, as guarnições de bombeiros devem estar atentas, pois as edificações de grandes áreas e classes de riscos variados podem ter mais de um jogo de válvulas, controlando sistemas de chuveiros automáticos.


Funcionamento da VGA
Quando do acionamento de um ou mais chuveiros face ao incêndio, a pressão na rede de distribuição diminui.

Consequentemente, a pressão da água de alimentação abaixo do obturador impele-o para cima por diferencial de pressão, fornecendo água para o sistema e provocando a abertura da válvula auxiliar, dando passagem para o circuito de alarme. É apresentada uma válvula de governo e alarme com seus componentes na Figura 64.



Rede de distribuição

É a parte do sistema, após a válvula de alarme, formada por uma rede de tubulações fixas em aço.


As tubulações que formam a rede de distribuição são classificadas em:

a) ramais — são as ramificações onde os chuveiros automáticos são instalados diretamente;

b) gerais — são as que alimentam as sub-gerais;

c) subidas ou descidas — são as tubulações verticais, de subidas ou descidas, conforme o sentido de circulação da água;

d) subida principal — é a tubulação que liga a rede de suprimento do abastecimento de água às tubulações gerais.


É na subida principal que é instalada a válvula de alarme ou chave detectora de fluxo de água que indica e controla a operação do sistema.

Para as guarnições é importante saber que, em caso de estouro acidental de um chuveiro de sprinkler ou término das ações de combate por parte do sistema, é necessário o fechamento do registro próximo à chave detectora ou da própria VGA, providenciando, em seguida, o desligamento das bombas de incêndio na casa de máquinas.


Tomada de recalque

É o dispositivo de uso exclusivo do Corpo de Bombeiros destinado a possibilitar a pressurização dos sistemas de chuveiros por meio de fontes externas, como as viaturas de combate a incêndio.


 Seu funcionamento é semelhante ao hidrante de recalque, todavia essa tomada possui duas entradas de água de 65 mm de diâmetro, providas de adaptadores e tampões de engate rápido tipo storz.

Em riscos leves, admite-se somente uma entrada. A exigência da entrada dupla de água é decorrente da necessidade de operação simultânea com duas viaturas, devido à pressão e à vazão requeridas para o sistema.

A tomada de recalque é localizada, geralmente, na fachada principal ou muro da divisa com a rua, em forma de torre, à altura mínima de 0,60 m e máxima de 1,00 m em relação ao piso ou caixa de alvenaria, próxima ao passeio com tampa metálica, com o indicador de “sprinklers” (no ultimo caso é muito comum confundir o hidrante de recalque do sistema com o hidrante de parede).

Sistemas de sprinklers podem receber pressurização da viatura pela tomada de recalque.



 Importante: em edificações antigas, pode-se encontrar um dispositivo chamado DEPUCB (Dispositivo de Emergência para Uso do  Corpo de Bombeiros), que tinha a função de ser uma fonte de abastecimento da viatura por meio de uma canalização que o ligava a um reservatório inferior.



Com o uso, verificou-se que era ineficiente devido à altitude do Distrito Federal, a qual limita a sucção da água, pela sujeira que se acumula na entrada do dispositivo e pela necessidade de uma escorva efetiva na viatura para evitar entrada de ar na canalização, produzindo a cavitação da bomba. O DEPUCB não deve ser confundido com a tomada de recalque.


Tipos de chuveiros

Os chuveiros de sprinklers são dotados de dispositivos Termo-sensíveis, projetados para reagir a uma temperatura pré-determinada, liberando de forma automática, a descarga de água em quantidade adequada à carga de incêndio, e limitando os danos do sinistro.


Os chuveiros podem ser dos seguintes tipos:

a) abertos — são empregados no sistema de dilúvio e destinados à proteção das ocupações de risco extraordinário e pesado. Pode ser acionado por sistema remoto, automático ou manual.

b) automáticos — são providos de um mecanismo comandado por elemento termossensível, por ampola de vidro ou solda eutética.


Classificação dos chuveiros quanto à descarga


Quanto à descarga da água, os chuveiros podem ser classificados da seguinte forma:

a) modelos antigos — chuveiros cujo defletor é desenhado para permitir que uma parte da água descarregada seja projetada para cima, contra o teto e o restante para baixo, tomando  uma forma aproximadamente esférica.

b) padrão — chuveiros cujo defletor é desenhado para permitir que a água descarregada seja projetada para baixo, com uma quantidade mínima ou nenhuma, dirigida contra o teto. A descarga da água toma uma forma hemisférica abaixo do plano do defletor, dirigida totalmente sobre o foco do incêndio (ver Figura 58).

c) laterais — chuveiros cujo defletor é desenhado para distribuir a água de maneira que a quase totalidade seja aspergida para frente e para os lados, em forma de um quarto de esfera, e uma pequena quantidade para trás, contra a parede. São instalados ao longo das paredes de uma sala e junto ao teto. O seu emprego está limitado à proteção de ambientes relativamente estreitos, cuja largura não exceda ao alcance proporcionado.

d) laterais de amplo alcance — chuveiros cuja dimensão do defletor proporciona uma cobertura maior que os laterais.

e) especiais — chuveiros projetados especialmente para serem embutidos ou rentes ao forro falso onde, por motivos estéticos, os demais tipos de chuveiros não são recomendados.

Esse tipo somente é instalado na posição pendente.





91 comentários:

  1. Muito bacana! Me ajudou muito! Abs

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  2. Boa noite e obrigado pela visita...
    Abraços...

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  3. Excelente blog, com excelente conteúdo, de forma explicada e simples.

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  4. Muito bom, bastante esclarecedor! Mostra que você faz o seu trabalho com amor e interesse. me ajudou bastante!

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  5. Boa noite Anônimo...
    Fico triste quando preciso de um conteúdo e não encontro, pois muitos deles estão escondidos em arquivos em pdf com nomes em códigos. Mas quando os encontro, configuro o arquivo em word e as figuras em paint e faço a repostagem, pois o intuito do meu blogger é disseminar o saber.
    Obrigado pela visita e continue sanando suas dúvidas nesse blogger. Abraços... Boa noite...

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  6. Prezado, eu gostaria de esclarecer uma dúvida, os manômetros da VGA, tem que indicar o mesmo valor de pressão ao da bombas elétrica e jockey?

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  7. Boa noite Anderson.
    Positivo. Pois toda ramificação é pressurizada pela bomba Jockey, onde sempre que a pressão da ramificação cai, ela automaticamente entra em funcionamento para re-pressurizar a rede (se isso ocorrer com frequência é sinal que existe algum vazamento ou ar na tubulação), quem manda o aviso de queda de pressão para a bomba jockey é o pressostato (responsável por manter a pressão da rede estável, uma vez que a despressurização cai e a bomba jockey não consegue suprir a re-pressurização, a Bomba Principal vai entrar em atividade e pressurizará a rede (isso ocorre quando há rompimento de algum bico do sprinklers ou acidente com algum componente do encanamento, rompimento, talvez.
    Abraços e obrigado pela visita, se a dúvida ainda persistir, volte a me acionar...

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  8. Boa tarde, estou construindo um predio de 6 andares +2 subsolos, tenho 2 VGA no 2º subsolos, e um ramal principal de spk em cada andar, gostaria de saber se é preciso instalar uma valvula detectora de fluxo de agua em cada andar (subida principal), ou se apenas uma valvula proxima ao VGA serve para todos os andares. O que as normas dizem em relação a isso???

    Obrigada

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  9. Jessica, boa noite.
    6+ e 2-, mas não tenho a extensão da ramificação. Sobre a válvula detectora de fluxo, trabalhei em diversos prédios, com 10, 15 e 20 andares, e a variação na leitura do manômetro da rede pressurizada era mínima, pois quando a pressão do ramal cai, por vazamento ou rompimento do dispositivo, a bomba jockey entra em funcionamento e pressuriza a rede até normalizar, se não normalizar, entra em funcionamento a bomba principal de incêndio. A função da válvula resume-se mandar informação para o quadro de comando da bomba que há despressurização do ramal do sprinklers, com essa informação a bomba entra em funcionamento para pressuriza-la e assim que a pressão do ramal normalizar, ela desliga automaticamente. Instale uma válvula e um manômetro próximo ao VGA, e nos andares, dois registros (um abre e fecha a água e o outro como ladrão (para efetuar manutenção).
    Para pressurizar a rede inicialmente:
    1 - Feche todos os registro de ladrão e deixe todos os registros de água abertos;
    2 - Abra o registro do ladrão no 6° andar e deixe-o aberto até toda a tubulação estiver cheia de água, e vá fechando o registro aos poucos até finalizar.
    3 - Vá até o sub-solo e confira a leitura da pressão do manômetro e veja que a bomba está desligada;
    4 - Siga as instruções, pois se pressurizar a rede diretamente, o ramal vai ficar com ar e ocorrerá vazamentos em diversos pontos.
    Se houver alguma dúvida, me acione...
    Abraços e obrigado pela visita...

    Mais, veja nas páginas 10, 11 e 12 no manual desse endereço: http://www2.ucg.br/arq2/aula/shau/Cosipgo.PDF

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    1. Bom dia. estou com um problema. Dimensionei um sistema de sprinklers o qual pede uma bomba de 8" de saída e pressão 378,7 kPa. Onde posso encontrar essa bomba? a vazão do chuveiro mais desfavorável é 105 l/min. Eu diminuí o diâmetro da tubulação para 4", porém a pressão subiu para 6083,7 kPa.

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  11. Oswaldo, bom dia!
    Se possível, gostaria de seu esclarecimento quanto ao tema abaixo.
    Aluguei salas comerciais em um prédio cujas salas possuem sprinklers com ampolas de acionamento.
    Em leitura ao seu material, entendi que em caso de incêndio o despejo de água se dará somente nos sprinklers ativados pelo calor. Ou seja, o funcionamento do sistema se dará de modo localizado.
    Obrigado.

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    1. Fabrício, bom dia.
      É necessário você saber a localização do registro geral da rede de sprinklers que serve suas salas, porque não é só o fogo que pode causar o rompimento da ampola e sim um acidente ou vazamento. E quando ocorrer, você saberá a localização do registro e desligará a rede de imedieato, remediando os danos e prejuízos.
      Sobre o rompimento da ampola, sim, ela se romperá unitariamente assim que dilatar, devido a temperatura de rompimento ter chegado ao limite. Tenha cuidado, mas não se preocupe, se os ramais não tiverem vazamento você jamais vai ver um desses se rompendo.
      Em meus 20 anos de trabalho, jamais presenciei sequer um rompimento.
      Abraços, e obrigado pela visita...

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  12. Bom dia. estou com um problema. Dimensionei um sistema de sprinklers o qual pede uma bomba de 8" de saída e pressão 378,7 kPa. Onde posso encontrar essa bomba? a vazão do chuveiro mais desfavorável é 105 l/min. Eu diminuí o diâmetro da tubulação para 4", porém a pressão subiu para 6083,7 kPa

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    2. Bom dia Mozart.
      Suas perguntas e medidas são vagas e fica difícil dar-te uma solução. Não há como saber se, trata-se de um projeto, construção ou manutenção da tal rede, e se essa rede é pressurizada ou não, se pressurizada, essa trata-se de rede seca ou molhada, acionamento temporizado, automático, manual ou ampola??? Esclareça-me suas perguntas para que eu possa te enviar solução e respostas. Email: bombeiroswaldo@gmail.com - Abraços... Estou no aguardo.

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    3. Boa tarde.

      Enviei um email para o senhor com o link do projeto para ser baixado e algumas explicações.

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  13. Boa noite, estou construindo um deposito com pé direito de 10m em uma area de 10000m2, como calcular o volume do reservatorio, sabendo se que o produto armazenado serão peças injetadas em pp e postas em caixas de papelão ate a altura de 8m

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  14. Boa noite Anônimo...
    Depósito - Pé direito - Área total
    E vc pretende que eu calcule o quê???
    Me informe particularidades do projeto, pois sua informação é vaga.
    Fico no aguardo para solucionar sua dúvida... Obrigado pela visita.

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  16. Boa noite, é possivel instalar o sistema de sprinkler em predio comercial antigo?

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  17. Boa tarde Anônimo...
    Sim! É possível, mas não acho viável, pois dependendo do material armazenado o fogo e a água se equiparam no que diz respeito ao prejuízo, sempre gostei mais de trabalhar com detectores de calor, fumaça e gases; Se você optar melo sprinklers, vá em frente e instale os canos e bicos expostos e fixados no teto e paredes. Abração e obrigado pela visita...

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  18. estais de parabéns! perfeito...

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  19. Obrigado Kross...
    Abração à você e seus Familiares...

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  20. Bom dia M10...
    Mantenha a classificação LEVE, mas atente para as sinalizações e carga de incêndio nos setores: Casa de Bombas, Geradores, Cabina Primária, Tanque de Oxigênio e Depósito dos Cilindros de gases diversos.
    Abração e obrigado pela visita...

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  21. Boa noite,

    Tenho uma dúvida, após a válvula de governo, podem haver outras valvulas de bloqueio, ou seja, válvulas parciais, e se pode que tipo de válvulas e como devem ser identificadas.

    Desde ja, agradeco

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  22. Boa noite Marcio...
    As válvulas de governos são utilizadas em geral para fechar e abrir, com isso, permite ou não o fluxo. São acionadas apenas para fechar para execução de manutenção ou teste, e abrir para normalização do fluxo, por isso você pode instalar válvulas em todos os pisos de uma edificação ou se for indústria, em diversos setores, lembrando-se sempre, que essas válvulas só serão utilizadas em casos emergenciais, testes e manutenções.
    Espero ter ajudado.
    Abração à você e em seus Familiares, obrigado pela visita...

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  23. Olá Márcio, esqueci de falar sobre as identificações, mas é simples, você começa sinalizando as válvulas principais à partir da caixa d´água, e depois você sinaliza todas as ramificações separando-as por andares ou setores. Pode ser escrito manualmente e após plastificar, amarre com barbante ou fio nas tubulações e válvulas de governos à serem identificadas. Até... Abração...

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  24. Boa noite M10...
    Distribua as ramificações e bicos considerando os riscos de cada Setor, pois se esse Setor vier a se expandir, você realiza manutenção acrescentando tubulações e bicos nesse setor expandido, se ocorrer o contrário, você pode realizar manutenção e retirar tubulações e bicos, reduzindo a cobertura do sistema de sprinklers na área.
    Já trabalhei em Posto de Serviço que havia, havia não! Há, ramificações de sprinklers instalado sobre (této) da piscina.
    Abraços à Você e seus Familiares...
    M10, obrigado pela visita...

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  25. Ola Oswaldo, Vi em seu texto que ele trata do DEPUCB que era de nossa realidade aqui do DF.(extinto) Ha previsão de se utilizar em Sampa?

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    1. Boa tarde Anônimo...
      Vejo o DEPUCB como uma solução definitiva que deve ser utilizado como padrão, pois com essa ação, extinguiria a caixa com tampa onde acondiciona-se a tomada de recalque no solo. A tampa e confeccionada em ferro fundido, extremamente frágil. Abraços e obrigado pela visita...

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  26. Muito bom grato pelo trabalho.

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  27. Bom dia...
    Esse é o intuito do Blogguerr, abração e obrigado pela visita...

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  28. BOA TARDE,
    ESTOU COM DIFICULDADE PARA CALCULAR A TUBULAÇÃO DOS SPRINKLERS, TEM ALGUMA FORMULA ESPECIFICA PARA ISSO?
    OBRIGADA

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  29. Bom dia Anônima...
    É precio aber obre o fato ri co para dimen iona-lo. Aí vai um endereço pra vc, e pero que ajude, enão, acione-me pelo e-mail... Abraço...
    http://www.firelessextintores.com.br/produto_sprinkler.htm

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  30. O eçe do meu not parou de funcionar, vou levá-lo à manutenção. Deculpe-me...

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  31. Boa Tarde..Queria Saber 3 cores do sensor Sprinkler??

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  32. Boa tarde, No sprinklers não há sensores e sim ampola que deflaga-se quando a temperatura ambiente ou local ultrapassa a estabelecida, leia a potagem com atenção e a sua dúvida será sanada.
    Abraços e obrigado pela visita...

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  33. Olá Oswaldo, estou com uma dúvida.

    Estou fazendo o projeto de sprinklers de um prédio já construído.

    Com relação à válvula de Governo e alarme (VGA), tenho que instalar uma logo na saída da bomba e depois em cada pavimento instalar um comando secundário? E se por exemplo eu tiver muitos pavimentos vai chegar um momento ou uma área máxima em que eu tenha que instalar outra válvula de governo e alarme (VGA) em outro pavimento?

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    1. Bom dia Anônimo...
      A válvula de governo sera instalada na casa de bombas logo após a saída das bombas principal e jockey (bomba que mantém a rede pressurizada), após, será instalada em cada pavimento uma central para manuseio das válvulas no andar.
      Mais:
      http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2014/01/sprinklers-como-manunsear-ramificacoes.html

      Veja também o comentário que há na postagem, pois você deve atentar a ele no momento da pressurização com água na tubulação para não causar futuros vazamentos.
      Abração e obrigado pela visita...

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  34. Olá Oswaldo, estou com uma dúvida.

    Na NBR 10897 fala-se sobre chuveiro automático ESFR, chuveiro automático CCAE e chuveiro automático de cobertura estendida.

    Gostaria de saber qual a diferença entre eles e se qualquer tipo (ESFR, CCAE ou Cobertura estendida) pode-se usar em qualquer classificação de risco?

    Obrigado e muito bom seu site, parabéns

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    1. Bom dia Ricardo...
      Trata-se de três tipos de bico de sprinklers utilizados e instalados em armazéns com pé direito que vai de 10 à 17m de altura e com grande poder de extinção devido ao alto fluxo d´água que esse equipamento é capaz de disponibilizar ao conter incêndio, por isso é inviável sua instalação ou utilização em pés direitos com medidas inferiores, por isso há outros tipos de bicos viáveis a serem utilizados, (no rodapé há um site explicativo).

      - ESFR - Os sprinklers ESFR destinam-se ao combate agressivo a grandes incêndios. Estes sprinklers são designados para responder rapidamente ao incêndio crescente, liberando grande volume de água com o objetivo tanto de controlar quanto de suprimir o fogo. Utilizado em construções com o pé direito muito alto, como por exemplo, grandes armazéns.

      - CCAE - Chuveiro de Controle de Aplicação Específica, utilizados para situações específicas (tipos de combustíveis) de armazenagem.

      - Sprinklers Cobertura Estendida, para aplicação em armazenamento com pé direito de até 10,7 m.

      Sobre a utilização em qualquer classificação de risco?
      O sprinklers pode conter agente extintor sêco, molhado e gás. Tudo vai depender qual é o tipo de instalação e qual será o combustível que o equipamento vai proteger.

      Mais: http://www.skop.com.br/produtos_tipo.php?tipo=sprinkler

      Abração à Você e aos seus Familiares e obrigadão pela visita...

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  35. O uso de sprinkler em sala comercial não lhe parece incongruente tendo em vista que a possibilidade de incêndio (baixo risco) se dá, por experiência, através de curto-circuito e, a água oferece mais risco do que solução. Não seria, a melhor solução, uma boa instalação elétrica com dispositivos de proteção adequados e detector de fumaça?
    Forte abraço
    Francisco Perdomo

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    1. Boa tarde Francisco...
      Sempre defendi essa tese, sem contar que em área comercial a maioria dos equipamentos são eletrônicos. Por isso eu sempre digo: o que o fogo não destrói a água se encarrega de destruir, pois o princípio detectado por um detector de fumaça ou calor, qualquer um extingue.
      Basta se adequar às NRs, NBR e ITs, e utilizar-se sim os detectores e bannir a utilização dos sprinklers...
      Abração à Você e aos seus Familiares e obrigado pela visita...

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  36. Bom Dia!
    Vou morar em um apartamento que tem sprinkler acionando a 68º. Se eu ferver agua para fazer um chá por exemplo que estaria a 100º esse sprinkler acionaria apenas com o calor da panela fervendo ou o cozimento de um macarrão por exemplo?
    Não quero molhar meu apartamento inteiro por um erro de calculo.
    Grata

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    1. Boa tarde Anônimo...
      Para a que a ampola do sprinkler 68° se rompa (quebre), é necessário que a temperatura ambiente supere os 68° ou esse teor de temperatura seja direcionado diretamente à ampola em questão.
      Portanto mude o foco de preocupação procurando saber junto ao Síndico, onde se encontra e a forma de manuseio (como fechar o registro geral) da ramificação que serve o seu andar.
      Abração a Você e aos seus Familiares e Felicidades em seu Novo Imóvel. Obrigado pela visita...

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  37. Boa tarde amigo, Muito bom esse conteúdo, tenho uma duvida sobre a vazão descrita na tabela 6, e que não encontro ela na NBR 10897, Qual a norma em que ele se encontra?

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    1. Boa noite.
      Ontem respondi a um Engenheiro que me perguntava como diminuir a RTI de 300 bicos de Sprinklers, e eu expliquei que as ampolas só deflagam no local onde há o calor que excederá o valor contido na ampola do bico e aí sim haverá a deflagração do mesmo, isso uno. Disse então que esquecesse e deixasse de se preocupar com a RTI. Já nesse caso, vê-se a Classificação do Risco = Vazão X Tempo = RTI, digo, Classifica-se o risco e calcula-se a quantidade de bicos de sprinklers, já o tempo de vazão desses sprinklers não há como calcular, pois ele se deflaga e atua, um à um, por isso vejo a RTI com valores absurdos, como se todos os bicos rompessem de uma só vez. A RTI deve ser a unidade calculada no PPCI. Já sobre a NBR 10897, eu dei uma olhada e é explicativa, mas a Fonte dessa postagem é CBMDF - Módulo 5 - Segurança contra incêndio.
      Abração e obrigadão pela visita...

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  38. Bom dia
    Primeiramente gostaria de agradecer pelo ótimo conteúdo disponibilizado aqui...
    Sou estudante de engenharia civil e estou fazendo um projeto de rede de sprinkler do tipo dilúvio. Tenho algumas dúvidas em relação a como posso realizar seu cálculo...
    Ela será interligada a uma rede de hidrantes já existente... Devo começar o cálculo pelo chuveiro mais desfavorável e seguir em direção a bomba.
    Quando eu passar pelos hidrantes vou ter uma perda de carga maior? Devo ter algum cuidado especial com isso?
    Obrigado pela atenção e, novamente, pelo ótimo conteúdo disponibilizado aqui.
    Att

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    1. Bom dia Vini...
      A função da Bomba Jockey é manter as Redes de Sprinklers e Hidrantes pressurizados simultaneamente, onde se ocorre a deflagração de uma ampola do sprinklers ou abertura do registro de um hidrante, a Bomba jockey não vai conseguir suprir a perda de pressão da rede, aí então a bomba jockey desliga e automaticamente liga a Bomba Principal, essa sim é a bomba responsável pela pressurização da Rede.
      Nota: A Bomba Principal uma vez em que entra em operação, ela não sai ou desliga-se automaticamente, é preciso ir até a Casa das Bombas e desligá-la manualmente.
      Clique em Contacte-me e me acione via e-mail, dessa forma, lhe enviarei arquivos em word e pdf para melhores esclarecimentos.
      Abração à Você e aos seus Familiares, bom Feriadão e obrigado pela visita, fico no aguardo do e-mail...

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  39. Bom dia Amigos.

    Eu tenho uma dúvida:

    Todos os livros quando falam de dimensionamento de sistemas de sprinkler mostra uma Área de operação retangular com um esquema de distribuição ideal.

    Porém na maioria dos meus projetos, trabalhos com áreas totalmente irregulares, o que na maioria das vezes torna praticamente impossível demarcar uma area de operação retangular.

    Nessa situação qual seria o caminho a seguir?

    Eu determino por exemplo (de acordo com o risco) uma área de 140 m² ai vejo quantos sprinklers tem dentro dessa área. Feito isso divido essa área pelo nº de sprinkler contido nela achando a área de cobertura desses sprinklers.

    Até aqui seria esse o método correto???????

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    1. Bom dia Manoela...
      Não se preocupe com as irregularidades da área, pois o importante é cobri-las utilizando-se de interligações independentemente do formato da área a ser trabalhada.
      Abração e obrigado pela visita. Vê se dá um clique e me ajuda.
      Bom trabalho...

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    2. Boa tarde Manoela...
      Me envie seu e-mail, pois tenho um arquivo em pdf que solucionará seus problemas.
      Pois no momento estou convertendo esse arquivo para o word e confeccionando as figuras em paint e até quarta feira eu inicio a postagem, mas me envie seu e-mail, basta clicar em contacte-me na parte superior direita do blogguer.
      Abração...

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  40. Bom dia Adão...
    Qtc enviado.
    Abração e obrigado pela visita...

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  41. Bom dia Adão...
    Qtc enviado.
    Abração e obrigado pela visita...

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  42. Boa tarde bombeiro Oswaldo eu gostaria de saber qual é o nome do líquido q vai dentro da ampola de vidro do sprinkler

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    1. Bom dia Anônimo...
      O Líquido é o ÁLCOOL e o vidro da ampola é Colorido.
      Abração e obrigado pela visita.]
      Mais: http://www.rwengenharia.eng.br/sprinkler-como-funciona/

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  43. Bom dia Bombeiro Oswaldo, primeiramente parabéns pelo blog e pelo ótimo conteúdo que tem disponibilizado.

    Gostaria se possível de uma ajuda.
    Estou fazendo a reforma de um conjunto comercial de 61 m², esse conjunto era uma sala unica com 6 pontos de sprinklers, com a reforma precisamos fechar esse conjunto com salas especificas e como esse projeto de sprinkler ja existia, quando fechamos os ambientes, alguns desses pontos ficou rente a divisão da parede.
    Gostaria de saber quanto de distância preciso colocar esse sprinkler, considerando dois dos ambientes uma área de 1,50 x 2,00 (copa) e uma sala de telemedicina.
    outra duvida essa cobertura de 12 m² por sprinkler é somente para ambientes abertos?

    Desde ja agradeço a atenção.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Boa noite Anônimo...
      No sprinklers à ser instalado na copa, procure centraliza-lo e se houver fogâo GLP no local, atente para o valor calórico da ampola, já na sala de Telemedicina procure centralizar o máximo os bicos dos sprinklers para cobertura ampla no local. Já a pergunta feita a resposta está no endereço da postagem abaixo, ali você entenderá como é o funcionamento e cobertura do mesmo (tudo dependerá do do modelo de defletor onde a área de cobertura aumenta e diminue.
      Dê uma olhada nessa Postagem:
      http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2016/10/afastamentos-minimos-de-obstrucoes.html

      Abração e obrigado pela visita...

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  44. Boa tarde Bombeiro Oswaldo.
    Gostaria de saber qual a distancia minima que um chuveiro tem que ficar da parede?
    E quando instalamos os chuveiros nos ramais a colocação dos chuveiros tem que ser obrigatoriamente paralela um ao outro ou não ?

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    1. Boa tarde Anônimo...
      Não! Mas tudo é uma questão estética de Arquitetura, mas o importante é que o sprinklers instalado cubra a área desejada.
      Abração e obrigado pela visita...

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  45. Este comentário foi removido pelo autor.

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  46. Boa noite Bombeiro Oswaldo
    Estou projetando um hotel com 20 Pavimentos e 1ª vez que montei um sistema de sprinkler deste tamanho e fiquei em duvidas quanto o que considerar como vazão para RTI sendo que tenho 2 reservatórios individuais 1 ficou com Hidrantes e outro com os sprinkler, empaquei nessa duvida, pois não sei o que considerar.
    Abraço

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    1. Bom dia Anônimo...
      A RTI considera a proporção total do volume superior, por isso vc precisará fazer conexão entre as duas cxs e interligar os dois sistemas na mesma ramificação, pois ambos sistemas são pressurizados, e o consumo do bico do sprinklers deflagrado é quase que nulo comparado com a vazão do hidrante.
      De coração, Boas Festas à Você e a Todos seus Familiares e obrigado pela visita...

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  47. Preciso do seu e mail.

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  48. Alan Rodrigues08 março, 2017

    Boa noite Oswaldo!
    Gostei muito do seu material.
    Vou montar um sistema de splinker em um hotel(garagem + 11 pavimentos) o material apropriado ao sistema seria o ferro galvanizado ?

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  49. Boa noite Alan...
    Sim! Opte pelo galvanizado, pois trata-se de água parada e pressurizada. Atente na hora da pressurização para que não haja ar na rede, pois essa é a razão de vazamentos no futuro.
    Abração e obrigado pela visita...

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  50. Boa noite, Oswaldo! Primeiramente agradeço pelo excelente conteúdo do blog.
    Estou com dúvidas quanto a um projeto de combate a incendio que estou fazendo para adequação de um prédio antigo de 20 andares. O prédio não possui RTI suficiente nos reservatórios superiores para atender SPK e hidrantes e não posso aumentá-los. Considerando que as bombas de combate a incendio estão imediatamente abaixo dos reservatórios superiores, qual poderia ser uma alternativa para aproveitar a reserva da cisterna do térreo?

    Muito obrigado

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    1. Boa note David...
      Você precisará calcular a ramificação e dividir a carga de RTI entre a caixa superior e a inferior (para ter a RTI na cx inferior, basta Você instalar a boca de captação com altura elevada do piso da cx (esse espaço entre o piso e a tubulação de captação será a RTI da cx inferior)). Para capitar a RTI da cx inferior, basta instalar uma tubulação que conectada a uma bomba capta a água na caixa inferior e pressuriza a rede pré determinada via ramal.
      Quando dividir a tubulação do prédio, não se esqueça de instalar um registro, para manter a separação da ramificação (essa ação vai deixar Você manusear o abre e fecha conforme a necessidade da ocorrência).
      Você pode também usar a cx inferior para pressurizar a rede com sua RTI via bomba jockey, deixando a pressurização da rede para a Bomba Principal instalada debaixo da cx RTI superior, mas não se esqueça da tubulação da cx inferior, demarcando o nível de sua RTI.
      Se precisar, volte a me acionar.
      Abração e obrigado pela visita...

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  51. Boa Noite amigo oswaldo gostaria de uma ajuda sua se for possivel a respeito da linha sprinkles uma aréa medindo 75 mts x 150 mts qual quantidade de bico que prescisaria nessa aréa e qual tipo de bico essa tem de tudo estofados oléo tintas etc se for possivel me ajudar meu email wanderleykorrea_1965@hotmail.com desde já agradeço obrigado

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    1. Boa noite Wanderley...
      Respota enviada via email conforme pedido.
      Abração e obrigado pela visita...

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  52. Excelente artigo. Parabéns!

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    1. Boa noite...
      Fico por demais satisfeito por sua satisfação.
      Abração e obrigado pela visita...

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  53. Excelente conteúdo, gostei de mais.

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    1. Boa noite...
      Esse é o intuito do Blogger...
      Abração e obrigado pela visita...

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  54. Prezado Oswaldo,
    Qual o critério para a escolha do tipo de sprinkler quanto a temperatura do líquido?

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    1. Bom dia Alan...
      O critério está relacionado a Carga de Incêndio (qual produto é armazenado e o volume à ser protegido e a sua inflamabilidade), além disso ainda há o tempo de rompimento da ampola, pois quanto mais tempo ela demorar para se deflagrar, mais material vai ser perdido com a queima.
      Nota: Só use o sprinklers se realmente precisar constar no projeto de PPCI, pois o que o fogo não queima a água estraga, nas duas formas o prejuízo será certo, por isso sou mais os detectores de calor e fumaça e uma central de monitoramento instalada na recepção, que é mais viável, mas dependendo do Projeto do PPCI, você será obrigado a instalar o Sprinklers, seja ele rede seca ou molhado.
      Abração e obrigado pela visita...

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    2. Para apartamentos posso usar o modelo:
      "SPLINKER CROMADA PENDENTE C/ CANOPLA 68° C 1/2" FATOR K 80"

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    3. Boa noite Alan
      Pode usar, mas não é canopla, é ampola 68 graus.
      Abraços...

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  55. Olá, boa tarde!
    Antes de acessar o conteúdo disponibilizado eu somente tinha conhecimento da existência do sistema de chuveiros automáticos, mas agora consegui muitas informações que certamente contribuirão para o meu aprendizado.
    Enfim, eu quero dizer-lhe que me identifico com o ideal de que todo conhecimento deve ser compartilhado, porém, infelizmente, nem todos os profissionais da área pensam assim (talvez por "medo" de perder mercado), mas o fato é que aquele que realiza com excelência a sua profissão não tem nada a temer. Nota-se que você é um destes bons profissionais e que tem coragem de tornar publico o conhecimento a quem quer que seja.
    Muito obrigado, um forte abraço a você e seus familiares.

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    1. Boa noite Eli...
      Estava realmente precisando dessa injeção, pois fico lisonjeado pelo reconhecimento e elogio que me anima ainda mais à seguir realizando trabalhos que visam enobrecer cada vez mais o saber.
      De coração, abração à Você e aos seus Familiares...

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  56. Boa Noite

    Parabens, pelo trabalho, poderia me informar onde consigo uma planilha para calculo e dimensionamento de rede de Sprinklers

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  57. Boa noite André...
    Foi postado, mas em tópicos. Trata-se de uma Apostila de Porto-Portugal, ela é completa e nos anexos há planilhas de cálculos, é só você transferir os dados para o excel.
    https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/65288/2/27119.pdf

    Abração e obrigado pela visita...

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  58. Olá Boa tarde
    Para fins escolares gostaria de saber qual a composição, oque é o liquido usado nas ampolas de vidro dos sprinklers
    Peesiso descobrir para fins, trabalho escolares

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  59. Duvida: E recomendando ligar cada sistema em bombas independentes( hidrantes e Sprinklers)

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    1. Bom dia Nhyky...
      Não! Pois ambos sistemas são pressurizados e mantidos (via termostato, que quando sente a queda da pressão, ele manda aviso à bomba jockey e essa automaticamente liga e funciona até a pressurização do sistema, onde uma vez pressurizado, essa automaticamente desliga), já quando a vazão é grande e a Bomba jockey não consegue suprir, essa desliga automaticamente e envia aviso à Bomba Principal, essa sim manda potência na rede (tome-lhe pressão) e "NÃO DESLIGA AUTOMATICAMENTE "NÃO", é preciso ir até a Casa das Bombas ou Máquinas e desligá-la no Painel elétrico manualmente.
      Abração e obrigado pela visita...

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  60. ola Oswaldo, poderia me tirar uma duvida, como saber qual sprinkler devo colocar em uma rede, qual temperatura? ricardoalcor@gmail.com

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  61. Boa noite Ricardo...
    Releia a postagem com calma, pois isso será determinado com a Classificação dos riscos das ocupações.
    Abração e obrigado pela visita...

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