Assunto: Prevenção de Acidentes e Incêndios em Favelas
Uma Favela abriga uma População composta por Líderes Comunitários, onde algumas igualam-se à pequenas Cidades, Condomínios ou Prédios.
No meu entender o tratamento que os Bombeiros Militares dão aos Prédios, Indústrias e Condomínios, deveriam igualar-se às Favelas, introduzindo Prevenção de Acidentes e Incêndios, Primeiros Socorros, Instalação de Extintores e Sinalizações de Emergências como Rota de Fuga e Implantação de Brigadas Setoriais na Favela com telefone para comunicação emergencial, por último, instalação de Hidrante em pontos estratégicos escolhidos por Engenheiros do Corpo de Bombeiros.
A Brigada é composta por Moradores da Comunidade, onde após treinamento estarão aptos a exercer a Função de Brigadista, zelando pelo bem estar da População e Patrimônio da Comunidade...
Mais detalhes... bombeiroswaldo@blogspot.com
Abraços Vereadora Cassandra Maroni...
Vereadora pede sugestões para projeto em favelas
Ela defende plano de prevenção e combate a incêndios
A vereadora Cassandra Maroni Nunes (PT) aproveitou a presença dos parlamentares no plenário durante a sessão desta segunda-feira (dia 15 de agosto) para compartilhar a ideia de criar um plano de prevenção e combate a incêndios em favelas. Ela convidou os membros da Comissão Especial de Vereadores (CEV) da Habitação para pensar em diretrizes para uma proposta que será oferecida à Prefeitura.
Ao mesmo tempo, Cassandra defendeu o envolvimento e a intervenção do Ministério Público, que “não deve aceitar em hipótese nenhuma que esse tipo de evento, como incêndios em favelas, seja tratado como algo corriqueiro”. A vereadora se referiu ao incêndio que destruiu 24 barracos no Caminho da Divisa (Zona Noroeste), na semana passada, e se somou a tantas outras ocorrências.
“Santos tem condição, orçamento, capacidade técnica e compromisso – está faltando um pouco de dedicação – para dar uma volta nisso. É possível prevenir e combater incêndios em favelas, assim como é possível prevenir e combater incêndios nas indústrias, nos edifícios. É hora de enfrentar isso de forma profissional, compromissada e séria, como fazem outras cidades e como nós já fizemos aqui mesmo, na Vila Butantã”.
Esta não é a primeira vez que Cassandra defende um plano de prevenção e combate a incêndios. Em 2003, a vereadora presidiu comissão na Câmara sobre o tema. O trabalho do grupo resultou na elaboração de um projeto piloto, que chegou a ser desenvolvido na Vila Butantã, onde 25 moradores receberam curso de brigadista.
Com base em informações do próprio Corpo de Bombeiros, de que as principais causas de incêndio em favelas são acidentes domésticos (ferro elétrico, panelas, má utilização do glp e velas) e curto-circuito, o plano buscava desenvolver ação preventiva para cada possível motivo, noções de cidadania, conscientização e educação.
A estratégia previa a melhoria dos acessos para o combate ao fogo, instalação de rede especial com hidrantes e pequenas estações de combate, e apontava ainda a necessidade de reformar as instalações elétricas e acessos nas palafitas. Assim, o plano deveria envolver além dos bombeiros e moradores, a Sabesp a CPFL.
Já em 2007, uma audiência pública para discutir um plano municipal chegou a ser realizada. A ideia era ampliar o projeto piloto da Vila Butantã no intuito de evitar novas tragédias.
No entanto, as sugestões não tiveram atenção da Administração Municipal. Nem mesmo incêndios de grandes proporções, como o que destruiu 250 barracos na Vila Alemoa, em dezembro de 2006, e o que atingiu 200 moradias na Vila Telma, no ano passado, foram suficientes para convencer a Prefeitura da necessidade de uma estratégia específica para as favelas.
“A forma definitiva de resolver esse problema seria acelerar o PAC na nossa cidade. A gente sabe que está andando, mas até chegar nessas pessoas prejudicadas pelo incêndio vai demorar um pouco. Enquanto isso nada é desculpa para o imobilismo de nenhum poder, de nenhum dirigente público e de nenhum cidadão santista”.
Gabinete da vereadora Cassandra Maroni Nunes
Bombeiroswaldo...
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