...AVISO AOS SEGUIDORES E VISITANTES DO MEU BLOGGER, AQUI NÃO HÁ RESTRIÇÃO ALGUMA NO QUE DIZ SOBRE A UTILIZAÇÃO DAS IMAGENS OU POSTAGENS, SENDO DE LIVRE USO PARA CONCLUSÃO DE TESES, TCC, SALA DE AULA, PALESTRAS E OUTROS. Abração do Bombeiroswaldo...

10 julho 2011

RX e Conceitos dos Detectores de Incêndio


-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

Detectores Automáticos de Incêndio
Cada sala dentro da área segura, excluindo as salas com baixo risco de incêndio (por ex. casas de banho) ou as que não permitam de todo que um incêndio se propague, tem de conter, pelo menos, um detector automático de incêndio. A quantidade e a disposição dos detectores automáticos de incêndio dependem do tipo de detector usado, da geometria da sala (área do chão, altura, formato do tecto e do telhado, etc.), do tipo de utilização e das condições ambientais nas salas a ser monitorizadas. Devem ser seleccionados de forma a que os incêndios possam ser  identificados de forma fiável ainda na fase de deflagração. Para além disso, os detectores automáticos de incêndio têm de ser instalados de forma a evitar falsos alarmes.

Detectores Ópticos de Fumo
O detector opera segundo o princípio da luz difusa (efeito Tyndall). O detector contém uma câmara labiríntica com  uma fonte de luz (labirinto óptico), e uma fotocélula (receptor de luz) disposta de forma a não ser atingida pela luz quando em modo standby.
Caso entre fumo na câmara labiríntica, alguns dos raios de luz são interrompidos pelas partículas de fumo, atingindo a fotocélula (receptor de luz). Isso gera tensão na fotocélula (receptor de luz), que é utilizada para avaliar um alarme.


Aplicação
Caso um incêndio deflagre, o detector identificará o incêndio antes da formação de chamas (por ex. combustões  lentas) ou antes de ocorrerem aumentos perigosos na temperatura. Não pode ser utilizado em salas em que as actividades operacionais originem fumo (por ex. soldadura, gases de escape de motor a diesel, etc.). Dependendo dos requisitos, os detectores têm de ser protegidos contra furto ou activação inadvertida.

Detectores de Chamas
O detector reage aos raios infravermelhos ou ultravioletas das chamas. As chamas cintilantes são também usadas na detecção com detectores de chamas por infravermelhos.

Aplicação
O detector de chamas é especialmente adequado quando há fogo aberto na fase de deflagração do incêndio.
Os detectores de chamas que reagem aos raios UV são adequados para detectar incêndios com volumes insignificantes de fumo. No entanto, onde seja previsível ocorrer uma combustão lenta na fase inicial, é preferível utilizar um detector de chamas por IV visto que os raios infravermelhos conseguem penetrar o fumo. O detector é adequado para ser utilizado em salas altas (26 m ou mais, se necessário).
Em áreas onde o fumo se desenvolve como resultado das actividades operacionais, apenas se pode utilizar
o detector de chamas por IV.  O perigo crescente de falsos alarmes por meio de raios exteriores pode ser reduzido através de zonas cruzadas/detecção cruzada. Neste caso, os detectores devem ser colocados com ângulos de visão diferentes dentro da mesma área vigiada.

Detectores de Calor
Os detectores de calor reagem a aumentos na temperatura:
Classe 1 ou A1: utilização em salas até 7,5 m de altura;
Classe 2 ou A2, B, C, D, E, F + G: utilização em salas até 6,0 m de altura;
Classe 3: utilização em salas até 4,5 m de altura.
É possível encontrar as novas classes, a temperatura de aplicação típica e as temperaturas de reacção na norma  EN 54-5 03/2001.
Os detectores de calor são especialmente adequados em áreas onde, em caso de incêndio, seja previsível um
aumento rápido da temperatura ou uma temperatura elevada. Não podem ser utilizados em locais onde fontes de  calor naturais ou operacionais levem a temperatura ambiente a atingir valores que causem a activação indesejada do detector. Ao instalar estes detectores deve-se, então, evitar a incidência de luz solar directa e ter em consideração qualquer equipamento operacional que emita calor, ar quente ou vapor quente.
Os detectores de calor da classe R, segundo a norma EN 54-5:2001-03, são especialmente adequados para
utilização em edifícios sem aquecimento onde a temperatura ambiente pode variar muito, mas onde os aumentos  rápidos da temperatura têm apenas uma curta duração. Os detectores de calor da classe S são especialmente  adequados em locais onde ocorram aumentos rápidos da temperatura durante períodos de tempo maiores,  como por ex. em cozinhas ou salas de caldeiras.

Detectores que utilizam o princípio da temperatura máxima (térmicos)
Os detectores térmicos respondem se a característica medida exceder um determinado valor durante um período  de tempo suficientemente longo (definição segundo a norma EN 54-1).
Estes detectores activam um alarme quando se atinge uma determinada temperatura (em geral, aprox. 72 °C).
Os sensores sensíveis ao calor são, normalmente, resistências bimetálicas ou NTC/PTC que vêem as suas
características mudar de forma significativa com o aumento da temperatura.

Detectores que utilizam o princípio do diferencial de temperatura (termovelocimétricos)
Os detectores termovelocimétricos respondem se a variação da característica medida exceder um determinado valor durante um período de tempo suficientemente longo (definição segundo a norma EN 54-1).
Estes detectores respondem a um aumento predeterminado na temperatura por unidade de tempo (declive da curva  de temperatura). Os valores normais de resposta são 5°/min ou 10°/min, por exemplo.
Os detectores termovelocimétricos podem ser configurados como pontuais ou lineares. No primeiro caso, as resistências bimetálicas ou NTC/PTC são usadas como sensores tal como sucede nos detectores térmicos; com os detectores lineares, a expansão de uma secção de gás localizada num sistema de tubos é usada para a activação do alarme.
Os detectores deste tipo também incluem, frequentemente, outro contacto de temperatura máxima que responde  ao atingir os 72 °C, por exemplo, permitindo assim que um alarme seja activado, na eventualidade de um incêndio  que se desenvolva lentamente.
Em alguns países (confirme se isto se aplica ao seu país), os detectores termovelocimétricos puros, sem
o componente de temperatura máxima, não são permitidos, visto que é possível que um incêndio que se desenvolva  de forma extremamente lenta não seja detectado por estes detectores.

Detectores Multi-Sensor
Para além do fumo e do calor, um incêndio também produz gases devido às reacções químicas. Esses gases podem ser usados como característica para a detecção atempada de um incêndio, uma vez que estes ocorrem durante as fases iniciais. A utilização das três características (gases, fumo e temperatura) nos Detectores Multi-Sensor garante uma detecção de incêndio rápida e fiável e com um elevado grau de protecção contra falsos alarmes.
Consoante o tipo, estes detectores usam uma, duas ou três destas características para detectar um incêndio.
Ligando todos os sinais, a detecção de incêndio torna-se mais rápida e mais fiável. 


Aplicação
Os Detectores Multi-Sensor com sensores ópticos/químicos podem ser usados em todos os locais onde os falsos  alarmes tenham de ser reduzidos ao mínimo para evitar chamadas dispendiosas do serviço de incêndio.
Os Detectores Multi-Sensor com sensores químicos são rápidos e com capacidade para evitar falsos alarmes,  evitando assim custos elevados de danos, e proteger eficazmente as pessoas afectadas em caso de incêndio.

Detectores de montagem embutida com câmara virtual (detectores invisíveis)
 
 
O detector de montagem embutida com câmara virtual baseia-se num conceito novo que funciona sem labirinto óptico (câmara de medição). O ponto de medição da densidade do fumo está situado fora da caixa, mesmo por baixo do tecto.
Por essa razão, o detector pode ser integrado na estrutura do tecto, não ficando saliente. Desta forma, não se prejudica a estética da sala. A medição fora do dispositivo só é possível graças a esta nova e inovadora tecnologia. A operação fiável é garantida por duas secções independentes sob vigilância, lentes sofisticadas e filtros eléctricos. Tal é suportado pelo processamento de sinais que tem vindo a ser aperfeiçoado com a experiência adquirida ao longo dos anos na detecção profissional de incêndios. A concepção estética dos detectores de incêndio de montagem embutida deu provas, mesmo sob condições industriais extremamente específicas. Discretamente planos, e com uma superfície superior resistente, os detectores de incêndio de montagem embutida não são afectados por poeiras, fibras ou objectos estranhos. A superfície lisa torna-o ainda mais adequado para utilização em áreas críticas. O detector verifica constantemente se há contaminação e sinaliza imediatamente uma falha se o funcionamento estiver afectado. As suas superfícies lisas são de limpeza fácil.
É possível optimizar significativamente a resistência a interferências, em especial em ambientes críticos (por exemplo devido a poeiras), usando-se também sensores de gases provenientes da combustão nos detectores de incêndio.
Quais as vantagens dos detectores de incêndio de montagem embutida?
• Um novo design para o detector de incêndio, tornando-o praticamente invisível;
• Pode ser adaptado ao design de qualquer tecto;
• Resistente a poeiras e sujidade;
• Fiável e insensível às influências de falhas;
• Monitorização automática do grau de contaminação;
• Também disponível com tecnologia de multi-sensor óptico e sensores ópticos/químicos;
• De fácil manutenção e substituição;
• Disponível tanto para sistemas de loop convencionais como endereçáveis;
• Ampla gama de acessórios de limpeza, de teste e para assistência técnica.
 
Bombeiroswaldo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário